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Brasília, Distrito Federal, Brazil
Um blog comprometido com o resgate da cidadania."O aspecto mais importante do caráter de Cristo, foi sua confiança na grandeza da alma humana". É necessário enxergar a verdade sobre o mundo e sobre nós mesmos, ainda que ela nos incomode e nos seja desagradável.

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

CHARGE DO Sponholz


Sponholz
 Fonte: claudiohumberto.com.br 

PARA INGLÊS VER - WILMAR LACERDA: ALEGORIA EM PLENÁRIO?


Pelo que parece, a credibilidade do coordenador de Assuntos Parlamentares do GDF, Wilmar Lacerda (PT), não anda em alta.

Durante o pacote de votação desta quinta-feira (30), o secretário de Governo, Paulo Tadeu (PT), fez questão de enviar para a Câmara Legislativa o seu secretário-adjunto, Gustavo Ponce de León, para acompanhar a votação dos projetos de interesse do Executivo.

Enquanto isso, Wilmar Lacerda, que foi acusado de envolvimento no escândalo do Mensalão do PT, desfila em plenário com o broche do Buriti no peito, mas com a função meramente decorativa.

Fonte: Blog do Edson Sombra.

MULTA VIRA EMERGÊNCIA PARA BURITI

Fauzi Nacfur, diretor do Departamento de Estradas de Rodagem, assina um contrato milionário com Engebras - a empresa que deu um dinheiro para o deputado Chico Vigilante

A indústria da multa não pode parar. Ela gera empregos, aproxima governantes de empresários e contribui para a movimentação financeira da conta bancária de políticos. E tudo às custas do dinheiro do contribuinte.

Fauzi Nacfur Júnior conhece Chico Vigilante. Há muita afinidade entre os dois.

Fauzi é diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal; ele tem o cofre das multas anotadas pela fiscalização eletrônica.

Chico Vigilante é deputado distrital (do PT); ele recebeu dinheiro da Engebras que ajudou a colocá-lo na Câmara Legislativa na eleição de 2010.

A Engebras é a empresa que controla os pardais que multam os contribuintes.

O Diário Oficial - aquele jornalzinho que teoricamente torna público tudo o que se faz no governo - acaba de publicar uma decisão muito estranha. A contratação sem licitação, por motivos emergenciais, dos serviços da Engebras para multar os motoristas menos desavisados.

Esse contrato, que este blog considera muito suspeito, foi noticiado em postagem no blog do jornalista Edson Sombra. O valor é astronômico. Beira a casa dos três milhões de reais.

Não se sabe quantos são e onde serão instalados os pardais. Sequer se diz se é equipamento novo e qual o período de validade do contrato. Sabe-se apenas que é emergencial.

Há quem se conscientize a cada dia que Chico Vigilante é realmente um grande marqueteiro. No dia em que os motoristas estavam com os olhos voltados para a Câmara Legislativa, onde um pseudo-projeto do deputado reduziria o preço da gasolina, Sombra estampava a verdade.

A Engebras faz estranhas engenharias em Brasília, como faz em São Paulo e outras cidades. A diferença é que na capital paulista, a negociata é rechaçada. Lá, o vereador Antônio Donato Madormo denunciou tudo, entrou com ação na Justiça.

O vereador Antônio Donato Madormo é presidente municipal do PT paulistano.

O deputado Chico Vigilante é líder da bancada do PT na Câmara Legislativa.

Já Fauzi Nacfur Júnior, mantém relações próximas com Luiz Pitiman, secretário de Obras; Tadeu Filippelli, vice-governador; e Agnelo Queiroz, governador.

Com a ajuda do DER, a Engebras vai atropelar o bolso dos motoristas. Alguém precisa vigiar os passos desse caminho tortuoso.

Fonte: Blog do José Seabra

RELEMBRANDO CASO DO 'TURISMO SEXUAL'. DA ABSOLVIÇÃO DE BENÍCIO TAVARES POR "LEONARDO BANDARRA". O QUE DIZER, DA ABSOLVIÇÃO A EXPULSÃO...???

Conselho Especial do TJDFT absolve, por unanimidade, distrital da acusação de exploração sexual de menores em barco na Amazônia




Depois de cinco anos, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF (TJDF) absolveu ontem o deputado distrital Benício Tavares (PMDB) da acusação de exploração sexual de menores de de idade. O suposto crime teria ocorrido, em 17 de dezembro de 2004, a bordo do iate Amzonian, nas águas do Rio Negro, no Amazonas. Quinze dos 17 desembargadores que estavam es presentes na Corte avaliaram que, apesar das evidências de orgia, com a participação de empresários, políticos e prostitutas, algumas menores de 18 anos, Benício não cometeu a infração. 

Os segredos de alcova teriam provavelmente sido guardados não fosse o naufrágio da embarcação que levava de volta parte das 17 meninas contratadas para fazerem programas sexuais no iate Amazonian (leia Memória). Segundo depoimento prestado à Justiça por sete das moças que estiveram no iate, um dos atrativos do passeio foi o sexo pago. Todas relataram em minúcias as relações mantidas durante as 48 horas passadas na embarcação. As testemunhas confirmaram que Benício não só esteve no Amazonian entre 16 e 18 de setembro de 2004, mas fez sexo com algumas delas. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, o distrital teria mantido relação com quatro garotas, com idades entre 16 e 17 anos. 


A questão da idade foi o que motivou o Ministério Público a propor ação penal contra Benício Tavares. O argumento do MP é de que o distrital ignorou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo o artigo 244-A do ECA é crime “submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual”. 


A relatora do caso no Conselho Especial, Carmelita Brasil, no entanto, considerou que Benício não violou o ECA. O voto da relatora, obtido pelo Correio, revela algumas razões que sustentam a opinião contrária à ação penal, que foram respaldadas por 15 desembargadores na tarde de ontem. Entre elas, a interpretação do verbo submeter. “O verbo submeter, segundo os mais abalizados dicionaristas brasileiros significa: sujeitar, dominar, subjugar, reduzir à dependência, subordinar alguém a alguma ação. Ora se o tipo penal do artigo 244 do ECA é submeter, as ações praticadas pelo acusado não se inserem no núcleo do tipo. Não houve, na hipótese, qualquer ato de dominação, de sujeição. Ao revés, as jovens prostitutas ofereciam seus serviços, como de ordinário, pois, todas se dedicavam à prostituição”, argumentou a relatora. 


Outra razão contrária às alegações do Ministério Público de que Benício incorreu em crime é o fato de que o distrital argumentou não saber a idade das garotas. “Não é possível afirmar com absoluta segurança que o acusado tinha conhecimento da presença de adolescentes naquele Iate, bem como, de que ao pagar para ter contato sexual com algumas das jovens que se encontrava naquele iate estava mantendo relação sexual e atos libidinosos, em situação mercantilizada, com adolescentes de 17 e 16 anos”, disse Carmelita em seu relatório. 


Por se tratar de denúncia que envolve parlamentar, com foro no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a competência para atuar no caso é exclusiva do procurador-geral de Justiça do DF. A denúncia contra o deputado distrital Benício Tavares (PMDB) foi ajuizada em 2004 pelo então procurador-geral de Justiça do DF, Rogério Schietti, com a assessoria do promotor Andrelino Bento dos Santos Filho, morto em agosto de 2008. Especialista em direito penal, Andrelino foi a Manaus na ocasião das investigações para colher informações e acompanhar os depoimentos das vítimas. 


Com o fim do mandato de Schietti, o atual procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, herdou o processo. Na sessão do Conselho Especial do Tribunal de Justiça, Bandarra pediu a absolvição de Benício, sob o fundamento de que Benício não tinha como presumir a idade das meninas que estiveram no barco em que o distrital estava na Amazônia e, portanto, não poderia ser acusado de exploração sexual de adolescentes. 


MEMÓRIA

Escândalo emerge com naufrágio


O deputado Benício Tavares (PMDF), então presidente da Câmara Legislativa do DF, envolveu-se em acusações de turismo sexual na madrugada de16 de setembro de 2004. A trama ocorreu a bordo do iate Amazonian, que cumpria uma viagem pelas águas do Rio Negro até o município de Barcelos, a 450km de Manaus (AM). Além de 17 meninas, a maioria menores de 18 anos, estavam no barco 15 políticos e empresários de São Paulo e Brasília — o grupo se reunia pelo terceiro ano. O programa, de dois dias e duas noites, renderia R$ 400 a cada garota, fora gorjetas. 

Após dois dias, o iate seguiu viagem rio acima. Doze meninas foram transferidas para outro barco, que regressava a Manaus. No retorno, porém, cinco delas morreram durante o naufrágio da embarcação. A tragédia chamou a atenção da polícia de Manaus, que descobriu a participação de Benício Tavares no passeio sexual. A delegada Maria das Graças da Silva ouviu as 12 meninas sobreviventes. Todas afirmaram que Benício esteve na embarcação e fez sexo com várias delas. Elas confirmaram ter recebido dinheiro para participar do passeio e fazer sexo. 

Nos depoimentos, as garotas disseram que havia várias festas no iate, com shows de striptease e consumo de drogas. A delegada do caso ainda coletou elementos suficientes para provar a participação de Benício Tavares no turismo sexual. Mostrou, em 27 de setembro, fotografias do deputado a três meninas que participaram da orgia. Elas identificaram imediatamente o parlamentar, que é paraplégico. 

Com o indiciamento de Benício Tavares e a abertura de processo na Justiça, porém, as meninas mudaram parte dos depoimentos. Disseram que estiveram no iate e mantiveram relações sexuais por vontade própria. De duas adolescentes, uma confirmou ter feito sexo com Benício por dinheiro. A outra menina afirmou, em depoimento à Justiça, que foi convidada pelo deputado para um programa, mas não teve coragem. 

Fonte: CorreioWeb - 17 de Março de 2010.

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Benício Tavares anuncia que foi inocentado da acusação de pedofilia

O deputado Benício Tavares (PMDB) anunciou hoje 17/03/2010, da tribuna, que foi inocentado ontem pelo Tribunal de Justiça do DF da acusação de pedofilia, em virtude do naufrágio que ocorreu em 2004, com a morte de adolescentes. "Foi um processo dolorido, no qual o desfecho foram 16 votos a zero a favor da minha inocência", relatou o distrital, ao enfatizar que recebeu o resultado "com muita alegria".

Vários deputados distritais ocuparam depois a tribuna para manifestar solidariedade ao deputado Benício Tavares. O deputado Alírio Neto foi o primeiro a se pronunciar sobre o assunto, enfatizando que a acusação contra Benício fora amplamente divulgada na mídia. "Agora vamos ver se o Fantástico vai abrir o mesmo espaço para divulgar a sua inocência", cobrou.

Ao comentar a decisão, a deputada Erika Kokay (PT) condenou o fato de a Comissão de Ética não ter feito uma investigação, à época, da denúncia contra o parlamentar, arquivando "sumariamente" o processo. "Gostaria também que a justiça fosse feita  às adolescentes que morreram naquele naufrágio", declarou.

Comentário no site: Vergonha, vergonha, vergonha.Procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, pediu a absolvição de Benício, sob o argumento de que "ele não poderia presumir a idade das jovens " que estiveram no barco onde teria havido orgias. Esperar o quê da "justiça". E a CLDF, não moveu uma palha para investigar o Dep. Benício. 

Fonte: CLDF 

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TRF-1 suspende julgamento dos promotores Leonardo Bandarra e Deborah Guerner

 

BRASÍLIA - O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu por pedido de vista o julgamento que decidirá se abre ou não ação penal contra os promotores Leonardo Bandarra e Deborah Guerner. O pedido de vista foi apresentado pela desembargadora Ângela Catão num julgamento preliminar em que o tribunal decidia se Deborah Guerner é louca e, portanto, inimputável. 


 DECISÃO : Conselho decide que Bandarra e Guerner serão suspensos e devem ser exonerados
 
Os dois promotores são acusados violação de sigilo, concussão, formação de quadrilha e extorsão, no esquema de corrupção do Distrito Federal conhecido como mensalão do DEM.
Quando Ângela Catão pediu vista todos os demais desembargadores já tinham votado sobre a impunidade ou não de Deborah Guerner. O resultado parcial não foi divulgado. A sessão transcorreu a portas fechadas por uma decisão tomada logo início do julgamento por sete dos 11 desembargadores presentes.

Guerner e Bandarra saíram sem dar entrevista. O Ministério Público Federal lamentou a suspensão do julgamento, mas entendeu que não era possível dar continuidade antes de decidir sobre a insanidade ou não da promotora.



A assessoria de imprensa do TRF-1 divulgou que a decisão de realizar a sessão em sigilo tem como base a Constituição e o Código de Processo Civil. Segundo a defesa da promotora, o objetivo foi preservar a intimidade de Deborah Guerner.



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Fonte: O GLOBO

BENEDITO DOMINGOS NÃO SERÁ CASSADO


O blog apurou com exclusividade que o deputado distrital Benedito Domingos (PP), não corre mais o risco de perder o mandato. Segundo fontes da Câmara Legislativa, a Comissão de Ética da Casa - vai arquivar o processo, por considerar as provas contra o parlamentar inconsistentes.

De acordo com as apurações do blog, a comissão conclui que não há indícios, suficientes para que o processo siga em frente- por isso a decisão vai ser pelo arquivamento definitivo do caso.

O deputado distrital Benedito Domingos, estava sendo acusado por quebra de decoro parlamentar- por denúncias de favorecimento em licitações. De agora em diante o deputado pode tocar a seu mandato com tranqüilidade. Benedito é dos parlamentares da base governista do Governador Agnelo Queiroz.  

Fonte: Blog do Odir Ribeiro - Rádio Corredor

CHARGE DO CHICO CARUSO

AS PRÁTICAS DE HUGO CHAVES PODEM BAIXAR EM BRASÍLIA

Chaves e Buriti: qualquer semelhança é mera coincidência?
A tropa de choque do Palácio do Buriti resolveu baixar na Câmara Legislativa na manhã desta quinta-feira. Vários comandantes de pastas do GDF fazem lobby desde cedo na Casa para conseguir aprovar projetos, digamos, nada democráticos.

Um deles, por exemplo, que é de interesse da secretária de Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio (PT), dá ao GDF autonomia para criar e extinguir programas sociais, sem precisar do Legislativo. Hoje, cada projeto para ser criado precisa ser aprovado na Câmara em forma de lei. Arlete, que madrugou na CLDF, quer a todo custo o controle total desses programas.

Outra proposição de interesse do Buriti é a que altera as leis do Passe Livre de Idoso e de Estudante, fazendo com que o sistema de transporte arque com uma parcela maior na passagem desses passageiros - e menor para as empresas. O presidente do DFTrans, Marco Antônio Campanella, também tem circulado pelas comissões a fim de aprovar sua proposta.
 
O presidente da Terracap, Marcelo Piancastelli de Siqueira, também está doido para transformar a empresa pública em agência para ter total controle, por exemplo, da Cidade Digital e do complexo esportivo do DF, que envolve o Mané Garrincha, o Autódromo e o Nilson Nelson. Essas áreas transferidas para o patrimônio da Terracap no início do ano. Em outras palavras, como as terras do governo estão acabando, o atual presidente já pensa em alterar o objeto da empresa, que hoje é apenas imobiliária, e com isso ter o que fazer num futuro próximo. 

Fonte: Blog do Edson Sombra

Google terá multa por vídeos de Collor reavaliada

O ministro Gilson Dipp, do TSE, acaba de conceder uma liminar determinando ao TRE de Alagoas que analise novamente o valor de uma multa eleitoral de 650 000 reais imposta à Google Brasil. A empresa havia sido punida por que o YouTube (de sua propriedade) veiculou vídeos considerados ofensivos por Fernando Collor, candidato derrotado ao governo alagoano que os questionou na Justiça Eleitoral.

Os cinco vídeos questionados por Collor teciam críticas a Collor (veja um deles). Suas publicações, porém, não foram relacionadas a adversários políticos.



Ao mandar a reapreciação do valor, o Dipp entendeu que não há fundamento na legislação para estipular tal valor. A Corte também determinou que o TRE de Alagoas suste a comunicação à Fazenda Nacional para que inscreva a Google na dívida ativa da União.

Fonte: Blog do Lauro Jardim - Veja.com

FILHO DE BOLSONARO NO TWITTER: 'CHuUuuupa Viadada'



Vereador na cidade do Rio, Carlos Bolsonaro (PP), filho de Jair Bolsonaro (PP-RJ), festejou no twitter o arquivamento do processo contra o pai, na Câmara.

Bolsonarinho anotou: “CHuUuuupa Viadada. Bolsonaro absolvido!!!! Viva a Liberdade de Expressão. Parabéns Brasil!”

O processo em que Bolsonaro-pai era acusado de propagar o preconceito contra negros e gays foi arquivado no Conselho de Ética da Câmara.

Daí a alegria festiva de Bolsonaro-filho. Diante da reação adversa que sua primeira nota despertou, Bolsonarinho repisou no microblog:

“Disse e repito: “ChuuuuUUUupa Viadada. A ditadura gay não representa a maioria do Brasil! A luta continua!!!!”.

Jactou-se: “Tenho orgulho de ser igual ao meu pai em todos os sentidos e um deles é colocar sua competência acima de sua sexualidade”.

Vangloriou-se: É “o início da queda da ditadura do homossexualismo. Podem me ameaçar e me xingar, nada do que vocês têm a oferecer me interessa”.

Espicaçou: “Desejar minha morte é o menor dos elogios que tenho lido no twitter. Rs! Pregam a liberdade de expressão, só a deles, a minha não. Ditadura gay!”

Avisou: “Atenção boiolas, para infelicidade de vocês, eu sou hétero!”

Grande coisa, poder-se-ia dizer. O homem foi criado no sexto dia. Antes dele, vieram as baratas, os mosquitos, os carrapatos…

Blog do Josias de Souza - Folha.com

DEPARTAMENTO JURÍDICO DO DETRAN SE MOVIMENTA APÓS DENÚNCIAS

DEPARTAMENTO JURÍDICO DO DETRAN SE MOVIMENTA APÓS DENÚNCIAS  NO BLOG DO DONNY SILVA
 
  Após  divulgação dos desmandos no DETRAN-DF com relação ao descumprimento de normativos do CONTRAN, o órgão  procurou a  Justiça para obter cópias do processo movido por uma das empresas credenciadas, numa tentativa desesperada de esconder suas dificuldades.

O processo encontra-se parado desde 2010, aguardando apenas o julgamento do mérito que pode sair a qualquer momento. Mas com o reconhecimento do descumprimento das normas, o DETRAN-DF tenta agora, via justiça, camuflar sua incompetência.

Como não terá como se esconder por muito tempo, o DETRAN-DF  vai apenas levantar uma cortina de fumaça para dar tempo de contratar, sem licitação,  alguém para fazer por ele, já que comprovadamente não está preparado para tal (conforme ofício do Ministério das Cidades veiculado pelo Blog). Entretanto, o diretor-geral mal sabe  que se fizer isso,  estará mais uma vez contrariando  dispositivos legais, uma vez que não compete à esfera estadual fazer isso, mas sim,  a federal. Ou é isso ou finalmente ele acatará os Normativos Federais do CONTRAN sobre a questão, onde certamente a população agradecerá.

Mais uma vez a pergunta: Por que somente após a divulgação dos fatos incontestáveis e devidamente  documentados,  que o DETRAN de Brasília começa a se mexer? Não deveria ser um movimento natural, ou seja, cumprir a lei?

E para não haver qualquer sombra de dúvida,  o Dr. Albano de Oliveira Lima foi ao Tribunal no dia 28/06/2011 às 16h55min retirar o processo e o devolveu no dia 29/06/2011 às 14h43min.

Enquanto isso, José Alves Bezerra, o diretor-geral que acha que tudo sabe, demonstra mais uma vez, que nada sabe. Enquanto isso, o usuário sofre nas mãos de gente incompetente e arrogante! Inclusive já existem especulações no Buriti sobre a saída de Bezerra, que deve deixar o cargo no início de julho, antes que apareçam as outras duas denúncias.

Publicado em 30/06/2011 por Donny Silva

DEU BODE NA GESTÃO DE BEZERRA


Nas últimas horas, o ainda diretor-geral do DETRAN-DF, José Alves Bezerra, tem vivido momentos de intensa insatisfação e frustração. Diante de denúncias e escândalos envolvendo sua gestão, ele  conseguiu arranjar problemas ainda maiores. Para tentar explicar o inexplicável, acabou cometendo um grande erro que poderá custar seu tão desejado cargo. Dois nomes já estão sendo sondados no Buriti para substituir o homem que acha que entende de trânsito. Como era bom aquele tempo em que Bezerra era tão somente um líder sindical… Afinal, era muito mais fácil atirar pedras!

Publicado em 30/06/2011 por Donny Silva

MARTA SUPLICY 'AI QUE SACO' - VERGONHA E DESRESPEITO - SESSÃO PLENÁRIA DE 29/06/2011 ÀS 14:30 HRS


CHARGE DO Enio


Enio

 

Fonte: claudiohumberto.com.br

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CONSELHO DE ÉTICA ISENTA BOLSONARO

Foto
DEP JAIR BOLSONARO
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar rejeitou o processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Foram dez votos contrários ao relatório, sete a favor e cinco ausências. A representação, do PSOL, pedia a cassação do mandato de Bolsonaro por declarações do parlamentar em um programa de televisão, e ainda por um bate-boca com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), depois que o deputado tentou exibir para as câmaras um folheto "antigay" durante entrevista da senadora Marta Suplicy (PT-SP). Informações da Agência Câmara.

Fonte: claudiohumberto.com.br

EMBAIXADOR ANTENADO

 Muitos vão dizer que o ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil John Danilovich se excedeu nos comentários que fez sobre a Câmara Legislativa em telegrama a Washington, divulgado pela organização WikiLeaks. (leia matéria de hoje no Correio).

Para Danilovich, a Câmara é um “refúgio para canalhas”, tradução para “haven for scoundrels”. A cassação de Carlos Xavier, em 2004, significou menos um trapaceiro na galeria (“one less rogue in the galery”). 

O diplomata, no entanto, parecia bem informado. Nos comunicados, ele cita parte da biografia de Xavier (que começou humilde até entrar na burocracia do DF), comenta o enriquecimento de políticos e espertalhões às custas da exploração de terras públicas em plena capital do país e fala da dificuldade em cassar o mandato de um distrital numa Casa em que “meia dúzia” também está sob acusação de crimes.

No telegrama, datado de 10 de agosto de 2004, Danilovich cita políticos que considerava encrencados: Benício Tavares, Pedro Passos, Tatico, Gim Argello, Odilon Aires, José Edmar, Vigão, Brunelli…Diz que o eleitor do DF tem memória curta e dessa forma José Roberto Arruda foi o deputado federal mais votado em 2002 depois de renunciar ao mandato no Senado um ano antes. 

Para ler a íntegra do telegrama de Danilovich, clique aqui.


FONTE: BLOG DA ANA MARIA CAMPOS

Publicado em 29/06/2011 por Donny Silva

ANÁLISE DE UM ENIGMA A PARTIR DAS COSTURAS DE LEMOS, AQUI E NO EXTERIOR

O que Thomas de Miriam, herdeiro de FHC, tem a ver com Agnelo, Rodoviários, Canhedos e Fernando Lemos? Somente um jornalista como José Seabra, no alto de sua experiência, de faro apurado, teria a capacidade para decifrar no texto "Costuras de Lemos, aqui e no exterior" o enigma que os envolve. Um enorme novelo se formou a partir da trama envolvendo o transporte público de Brasília.

 
foto: Campanella e Paulo Tadeu / Brasilia em OFF
Para melhor entendermos essa história, temos que voltar no tempo, mais precisamente no ano de 2005, quando o então deputado distrital Paulo Tadeu apresentou, “inocentemente”, um "não qualquer” Projeto de Lei. Trata-se do PL 1774/2005, que instituía o passe livre estudantil no sistema de transporte público do Distrito Federal. O projeto transformou-se na Lei 3.921/2006.

A implantação do sistema coube ao governo de José Roberto Arruda, que arregimentou a empresa “FÁCIL”, criada pelos empresários de transportes públicos, para administrar todo o sistema. Após a abertura da Caixa de Pandora, em novembro de 2009, todos viram na imprensa, perplexos, o desabafo exaltaldo do ex-senador Valmir Amaral, dono de um grande grupo de transportes, quando na sala da presidência da Câmara Legislativa, denunciou ter sido “vítima” de extorsão por parte de deputados e outros empresários do setor para a aprovação do projeto de lei do “passe livre estudantil” e, consequentemente poderia ficar de fora na divisão do “bolo”. O caso, simplesmente foi abafado e esquecido por todos.
 
foto: Campanella e Filippelli / Brasilia em OFF
Durante a campanha eleitoral, o candidato Agnelo prometeu uma devassa no setor de transportes do DF. Já governador, Agnelo nomeou para a presidência do DFTrans o senhor Marco Antônio Camapanella, ex-dirigente do grupo armado MR-8. Campanella, para quem não sabe, foi chefe de gabinete do então deputado federal Tadeu Filippelli. Militou por muito tempo na legenda do PMDB até criar o Partido Pátria Livre, o PPL. O óbvio seria Campanella ter saído candidato a deputado distrital pelo PMDB, porém foi alçado, inusitadamente, para as fileiras do PT, sob as bençãos de Paulo Tadeu e de Agnelo Queiroz. Como prêmio, Campanella ganhou a missão de operar o transporte público de Brasília.
 
foto: Brasília em OFF Campanella, Agnelo e Bolivar Rocha
Quando, aqui, foi postada a matéria “Torres Gêmeas de Agnelo Ameaçadas” os comentários da époxa davam conta da insatisfação de um grupo de “bin ladens tupiniquins” que teria acertado com Agnelo o controle do DFTrans. Essa seria mais uma promessa de campanha não cumprida por Agnelo. Contrariado, o grupo espalhou pela cidade informações que ameaçaria divulgar um vídeo no dia 21 de abril, que denunciava a suposta transação.
 
De fato, a ameaça não se concretizou. Entretanto, a partir disso, fatos entranhos aconteceram envolvendo alguns figurões do Palácio do Buriti. Primeiro, logo após as festividades do 51º aniversário de Brasília, o governador e seus dois assessores, Cláudio Monteiro e Bolivar Rocha, este último ex-servidor de Paulo Tadeu, viajaram, às pressas para a Argentina, com a desculpa de visitar estádios de futebol, visando a Copa de 2014. Depois, descobriu-se que a viagem não teve caráter oficial. Nada foi divulgado no Diário Oficial, nem mesmo a liberação de diárias e passagens aéreas para o grupo;
 
Segundo, o GDF, em seguida, anunciou encampar a empresa “FÁCIL, numa provável simulação de tirá-la do controle dos “canhedos”. Aparentemente, bateríamos “palmas” para a atitude do governo pela “firmeza” e “pujança” do ato;

Terceiro, os deputados distritais “revoltosos” decidem requerer a instalação de uma CPI para investigar os “negócios” envolvendo o DFTrans. O GDF petista, inexplicavelmente, consegue engavetá-la, numa manobra que lembra os tempos da ditadura contra a oposição. Membros do governo argumentaram que o Executivo já estaria adotando as medidas necessárias para sanar os problemas existentes no Departamento, além de uma investigação do Ministério Público. Assim, não haveria necessidade de uma CPI, e;
 
   foto: Brasília em OFF / A Reunião dos Rodoviários, Governo e Empresários: João Osório, Campanella, José Walter e Wagner Canhedo
Quarto, os rodoviários, de controle petista e incetivados pelos “patrões”, ameaçam uma greve geral por melhores salários. Cenário armado, os empresários do transporte batem à porta do Buriti e exigem o aumento das passagens dos coletivos. O GDF simula endurecer o jogo e mais uma vez, aparentemente, o seu ato merece palmas pela “firmeza” e pujança”. Rodoviários, empresários e o governo sentam diante de uma mesa  para “evitar” a greve geral. O GDF propõe aumentar o valor de 2 milhões de reias de custeio mensal do “passe livre” e  do transporte de pessoas portadoras de necessidades especiais para 9 milhões de reais, subisidiando assim o aumento salarial de 8% dos rodoviários. Importante salientar, que no início deste ano, o governo mais uma vez jogou para a “platéia” ao aprovar na CLDF a redução desse subsídio de 100% para um terço. O que, talvez, teria contrariado os interesses do grupo dos “bin ladens tupiniquins”.
 
Com a medida, o governo de Agnelo evitou desgastes com os rodoviários e os empresários, espantando, ao menos por enquanto as supostas “ameaças” do grupo. Motoristas e cobradores ganharam o que reivindicavam, garantindo 8% de aumento salarial. E, por fim, os empresários voltaram a ganhar os 9 milhoes de reais referentes aos subsídios do “passe livre”.
 
Para tudo tem uma explicação lógica, quase que matemática para entendermos que os superpoderes do secretário de Governo, deputado Paulo Tadeu, não foram adquiridos de forma vã ou dissociados de uma engenharia montada em torno da campanha de Agnelo Queiroz. Não tem santo nessa história...apenas o menino Thomas de Miriam...
 
Veja aqui o texto do jornalista José Seabra.
 
Fonte: Brasília em OFF

DILMA ACABA COM VIGARICE DOS ALIADOS




Fisiologismo é coisa do passado. Lembrando firmeza de quando estava no Gabinete Civil, presidente diz ao PMDB que o toma-lá-dá-cá foi sepultado, tendo a chantagem por caixão



Leonardo Mota Neto


A presidente Dilma Rousseff resolveu confrontar de frente e de rijo a velha tradição republicana do toma-lá-dá-cá. Não liberará as emendas parlamentares contidas nos restos a pagar de 2009. Disse aos mais próximos que não voltará atrás naquilo com que se havia comprometido: instituir novos padrões no relacionamento com suas bancadas de apoio no Congresso.

É sintomático que somente o PMDB esteja na frente de resistência a Dilma. É o partido mais revoltado com a não-liberação das emendas. O líder na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, choramingava nesses dias, pechinchando em público com o governo: aceitaria o mínimo das emendas liberadas, ou seja, 1 bilhão de reais, conquanto que fosse agora, antes do recesso parlamentar. O total é de R$ 4,5 bilhões.

Dilma não lhes dará nada. Seu roteiro não é o do ex-presidente Lula, que a aceitava a barganha e até a incentivava. Lula gastou abundantemente os recursos do Tesouro. Gastou tanto que a atual presidente teve de cortar R$ 80 bilhões desses abusos.

Dilma não iria congelar gastos aqui e ser liberal com os políticos acolá. Estaria se desmentindo e passando aos agentes econômicos uma péssima noticia de incongruência. Os partidos da base terão que apoiá-la sob outros fundamentos, civilizadamente, não chantagem.

Surpreendentemente, outros partidos eivados de suspeição de fisiologismo - PP, PDT,PR,PRB e PTB - não pressionam a presidente na mesma direção do PMDB. Colocam-se de acordo com as circunstâncias do atual quadro político.

Seus líderes - como o senador Francisco Dornelles, presidente do PP - recebem rasgados elogios de seus pares pelo republicanismo demonstrado na sua atuação parlamentar, contrariamente à sanha do PMDB por cargos, verbas e emendas.

A presidente revela horror à companhia de alguns dos quadros do PMDB. E uma ojeriza em especial por Jader Barbalho, Eduardo Cunha e Eliseu Padilha. Apenas suporta Wagner Rossi e Moreira Franco porque são amigos e indicados por Michel Temer para compor o governo. Não aprecia o lider no Senado, Romero Jucá. Tolera Renan Calheiros. E respeita José Sarney, pela bagagem, mas faz questão de manter-se em meia distância dele.

Não é o partido aliado de seus sonhos, como foi para Lula. Se puder ter um parceiro do PT será o PSB. Mas sabe, realista que é, que os socialistas de Eduardo Campos não deverão ter punch para se estruturarem até 2012, e servirem de alternância ao PMDB.

Se houver rebelião no Congresso, Dilma a enfrentará com argumentos sólidos. Receberá o franco e decisivo apoio da sociedade através da imprensa e da opinião pública pela firme atitude de resistir à chantagem do PMDB.

Os próximos eventos dirão quem tem razão. Se somos um país fadado a aceitar a chantagem como instrumento de política, ou se ainda novamente veremos a política se impor como um conjunto de valores que a faziam um nobre celeiro de pessoas dignas.

Fonte: Blog do José Seabra





NOVA REGRA DE FIDELIDADE: PSD NÃO PODERÁ TER POLÍTICOS COM MANDATOS

Agência Senado

FotoO PLS 122/11 aprovado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça, há pouco, no Senado, praticamente elimina todas as pretensões iniciais de o novato PSD ser oficializado com políticos com mandato. O projeto inclui na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) regra sobre fidelidade partidária e acaba com o troca-troca entre legendas. O projeto incorpora na legislação entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que a desfiliação da legenda, sem justa causa, deve ser punida com a perda do mandato. Um destaque apresentado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), aprovado por sete votos a seis, retirou a possibilidade de o político manter o mandato em caso de filiação em partido novo. A oposição ao prefeito paulistano Gilberto Kassab comemora a decisão, por ser caráter terminativo. Kassab previa fundar oficialmente o PSD com no mínimo 50 deputados e dois senadores.

Fonte: claudiohumberto.com.br




COMISSÃO APROVA FIM DAS COLIGAÇÕES NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS

GABRIELA GUERREIRO - DE BRASÍLIA 

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira por 14 votos a 6 o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais. 

A PEC (proposta de emenda constitucional) aprovada pelos senadores proíbe os partidos políticos de formar coligações nas eleições para a Câmara dos Deputados, Assembleias e Câmaras de Vereadores. Ficam mantidas as coligações somente nas eleições majoritárias --presidente da República, governos estaduais, municipais e Senado. 

A proposta, que integra a reforma política em tramitação no Senado, segue para votação no plenário da Casa. Depois de aprovados no Senado, os projetos que integram a reforma política ainda precisam tramitar pela Câmara.
Relator da PEC na comissão, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu a mudança ao afirmar que o fim das coligações impede "uniões efêmeras" de partidos que, em muitos casos, não têm nenhuma afinidade política ou ideológica. 

"Não raras as vezes os partidos se aglomeram somente durante o período pré-eleitoral por momentânea conveniência política e interesse em aumentar o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão."
O senador Inácio Arruda (PC do B-CE) apresentou voto em separado para manter as coligações em todas as eleições, mas acabou derrotado pela maioria da CCJ. Arruda disse que as coligações nas proporcionais permitem que os partidos superem "excessivas cláusulas de barreira existentes na maioria dos Estados brasileiros". 

"Com base nas votações obtidas no ano passado, verificamos que sem as coligações apenas três partidos teriam aumentadas as suas bancadas nacionais: PT, PMDB e PSDB. Todos os demais teriam suas bancadas diminuídas." 

Contrário às coligações, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que a maioria dos pequenos partidos são criados apenas para "obtenção de vantagens, para fazer alianças". "Precisamos acabar com essa baderna", afirmou. 
 
Para o senador Pedro Taques (PDT-MT), as coligações são uma "verdadeira piada" que enfraquecem siglas sem ideologias. "Temos que fortalecer partidos políticos que sejam ideológicos, que tenham consistência programática, não partidos que servem somente para vender tempo de televisão." 

FEDERAÇÕES
 
A CCJ rejeitou emenda apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-ES) que cria as federações de partidos. Pela proposta do parlamentar, dois ou mais partidos poderiam reunir-se numa federação para atuar como uma única legenda pelo prazo de três anos. As federações teriam que ser registradas na Justiça Eleitoral e observar a fidelidade partidária de seus integrantes.
"Não é a simples coligação que acaba logo após a diplomação dos eleitos. A federação pode ser um embrião de um partido futuro", disse Valadares. 


Apesar dos apelos do líder do PSB, a emenda foi derrotada pela maioria dos integrantes da comissão. 

Veja as propostas da reforma política já aprovadas pela CCJ (que ainda precisam passar pelo plenário do Senado):
 
- Unificação das eleições gerais e municipais, que atualmente ocorrem em períodos diferentes; 

- Mudança na data da posse do presidente da República, governadores e prefeitos. Posses dos prefeitos no dia 5 de janeiro, dos governadores no dia 10 de janeiro e do presidente da República no dia 15 de janeiro; 

- Projeto que proíbe a transferência de domicílio eleitoral por prefeitos e vice-prefeitos durante o exercício do mandato. O texto é terminativo na comissão e segue para análise da Câmara; 

- Fim da figura do segundo suplente de senador e a proibição de que o primeiro suplente tenha relação de parentesco até segundo grau com o titular da vaga; 

- Manutenção da reeleição, com mandatos de quatro anos para os cargos eletivos. 



Fonte: Folha.com

WikiLeaks: CÂMARA DE BRASÍLIA É 'REFÚGIO DE CANALHAS'


Pública

Em telegrama enviado a Washington em agosto de 2004, a embaixada dos EUA no Brasil descreve a Câmara Distrital de Brasil em termos nada lisonjeiros.

Assina o documento John Danilovich, que respondeu pela embaixada até 2005. Ele descreve no texto a cassação do deputado distrital Carlos Xavier (PMDB).

Era a primeira vez que o legislativo brasiliense passava um mandato na lamina. “Um malandro a menos na galeria”, anotou Danilovich no título do telegrama. 

Na opinião de Danilovich, tratava-se de uma providência alvissareira, “dada a notoriedade da Assembleia em ser um refúgio de canalhas”.

Carlos Xavier escalara o cadafalso nas pegadas do assassinato de um menor que trabalhara na campanha dele e mantivera um caso amoroso com sua mulher.

O embaixador americano enxergou a cassação com olhos de dúvida. Poderia ser o início de uma tendência anti-impunidade.

Ou “meramente serviu para desenhar uma linha: que assassinos, pelo menos, não serão tolerados na Assembléia Distrital”.

Deve-se a divulgação do documento à agência de jornalismo ‘Pública’. Em parceria com o WikiLeaks, a entidade divulga novo lote de papéis sobre o Brasil.

No caso da Câmara de Brasília, as palavras do embaixador Danilovich revelaram-se premonitórias.
O mensalão do DEM, escândalo subsequente, comprovaria à saciedade a existência de uma banda “canalha” no legislativo brasiliense.

Tomada pelos papéis já veiculados pela ‘Pública’, a diplomacia americana cultiva em relação ao Brasil interesses múltiplos. 

O papelório enviado a Washington discorre sobre temas que vão de o reuniões com ministros às desavenças do PSDB. Há mais curiosidades que revelações.

Por exemplo: em telegrama datado de 5 de maio de 2008, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) é descrito como um privatista.

Apadrinhado por Sarney, Lobão acabara de ser nomeado por Lula. E a embaixada definiu-o assim: “Um amigo da indústria e a favor da privatização do setor elétrico”. 

Ou assim: “Um ex-jornalista e político sem experiência na área de energia, em particular, que se comprometeu a se cercar de especialistas no assunto”. 

A certa altura, o texto faz menção a um curioso telefonema “de cortesia” disparado pelo ministro ao embaixador Americano:

“Lobão se mostrou positivamente inclinado para formalizar negócios com os EUA”.
Noutro documento, de 16 de maio de 2008, afirma-se que o Brasil flertava com “apagões”…
…E critica-se o rigor ambiental que emperrava a concessão de licenças para a construção de hidrelétricas.

Antes de aproximar-se de Lobão, a embaixada achegara-se a uma de suas antecessoras na pasta: Dilma Rousseff.

Guindada ao cargo por Lula em 2003, alvorecer do primeiro mandato da Era petista, Dilma foi recebida na embaixada dos EUA por seis diplomatas.

O encontro virou um relatório, datado de 4 de setembro de 2003. Informa que Dilma discorreu sobre o modelo energético brasileiro e as mudanças que esboçava.

Discutia-se à época um novo marco regulatório para o setor, enviado posteriormente ao Congresso a bordo de duas medidas provisórias.

O texto não deixa dúvida quanto ao interesse dos EUA. A embaixada movia-se, informa o documento, na defesa de duas empresas americanas: NGR e Duke Energy.

Dilma mereceu bons adjetivos: “determinada”, “confiante” e “orgulhosa da transparência” que imprimira ao debate sobre a reformulação do setor energético.

Noutro documento, de outubro de 2009, a embaixada reproduz conversa da então encarregada de negócios Lisa Kubiske com um diretor da Vale.

Chama-se Guilherme Cavalcanti. Respondia pela diretoria de Finanças Corporativas da ex-estatal. Lero vai, lero vem falou de Lula.

Disse que o então presidente da República imiscuia-se na gestão da Vale, pressionando a empresa a investir em siderurgia e fertilizantes.

“Fomos pressionados pelo governo a produzir aço”, disse Cavalcanti, segundo o texto da embaixada. 

“Mas eles parecem ter se apaziguado com nosso investimento de mais de US$ 1 bilhão em siderurgia.” Erro.

Sob Dilma, o governo mexeu-se para levar à bandeja o escalpo de Roger Agnelli, ex-mandachuva da Vale. 

Cavalcante assiste aos resultados da intervenção a partir de outra cadeira. Hoje, responde pela diretoria de Finanças e Relações com Investidores.

- Em tempo: Aqui, você lê sobre documento que relata diálogos mantidos com Aécio Neves antes da campanha presidencial de 2010. Ele fala de José Serra…

Aqui, um telegrama sobre o movimento Cansei, ironizado até por FHC. Aqui, texto sobre aborto.
…E aqui, relato produzido pela representação diplomática dos EUA no Vaticano em 2007, às vésperas da visita do papa Bento 16 ao Brasil.

Fonte: Blog do Josias de Souza - Folha Online