O presidente do Congresso, Renan Calheiros,
ao nomear o servidor do Senado, Aluisio Brito Viera, ascendeu o pavio
da bomba que estourou essa semana. O servidor em setembro de 2006 se
envolveu em um dos maiores escândalos do Senado Federal, fraudes em
licitações com pagamento de propinas, envolvendo o então primeiro
secretário à época, Efraim Morais (DEM/PB) e outros três servidores.
Na
época Aluisio Brito Vieira era diretor de controle interno do Senado
Federal, comandava as licitações e acumulava função, fazendo as
prestações de contas dos senadores. O presidente era Renan Calheiros, a
Polícia Federal fez busca e apreensão no Senado, mas a operação vazou e
segundo os procuradores do Ministério Público Federal foram retirado às
pressas documentos que serviam de provas contundentes, mas mesmo assim
Aluisio e Efraim Morais, foram flagrados por um contrato fraudado e
fazem parte de um processo na Justiça Federal onde foram condenados a
devolver milhões para o Senado, mas mesmo assim, hoje, o presidente
Renan Calheiros nomeou o servidor que continua com a função de fazer
prestações de contas dos senadores para o cargo de diretor da
coordenação de apoio parlamentar, encarregado de cuidar das viagens de
servidores, senadores e do presidente da casa.
Aluisio
após a exoneração do cargo disse que vai falar para o Ministério
Público Federal que contratou a empresa por ordens superiores. Na época a
direção geral do Senado estava com Doris Marize, que também será ouvida
pelo MPF.
A
insistência de Renan em manter Aluisio no cargo de direção pode trazer
graves consequências e a próxima bomba está prestes a ser detonada, é a
cota de impresso dos senadores na Gráfica do Senado, que extrapola mais
que o dobro autorizado pela mesa causando um prejuízo aos cofres em
milhões de reais. Isso tudo será questionado pelo Ministério Público
Federal. Há quem acredite que o presidente Renan Calheiros vai enfrentar
mais uma crise, já que não é bem visto no MPF.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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