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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Ponta do iceberg 'Renan Calheiros'

O presidente do Congresso, Renan Calheiros, ao nomear o servidor do Senado, Aluisio Brito Viera, ascendeu o pavio da bomba que estourou essa semana. O servidor em setembro de 2006 se envolveu em um dos maiores escândalos do Senado Federal, fraudes em licitações com pagamento de propinas, envolvendo o então primeiro secretário à época, Efraim Morais (DEM/PB) e outros três servidores.

Na época Aluisio Brito Vieira era diretor de controle interno do Senado Federal, comandava as licitações e acumulava função, fazendo as prestações de contas dos senadores. O presidente era Renan Calheiros, a Polícia Federal fez busca e apreensão no Senado, mas a operação vazou e segundo os procuradores do Ministério Público Federal foram retirado às pressas documentos que serviam de provas contundentes, mas mesmo assim Aluisio e Efraim Morais, foram flagrados por um contrato fraudado e fazem parte de um processo na Justiça Federal onde foram condenados a devolver milhões para o Senado, mas mesmo assim, hoje, o presidente Renan Calheiros nomeou o servidor que continua com a função de fazer prestações de contas dos senadores para o cargo de diretor da coordenação de apoio parlamentar, encarregado de cuidar das viagens de servidores, senadores e do presidente da casa.

Esta semana o jornal O Globo divulgou a ponta do iceberg. Aluisio favoreceu a empresa de turismo Voetur, alegando inexigibilidade. A senadora Vanessa Graziotin, em viagem oficial para o exterior estranhou o valor do bilhete aéreo que era R$21 mil pagos pelo Senado. A companhia informou a senadora que o valor real do bilhete era de R$ 13 mil. Inconformada a senadora exigiu a quebra de contrato com a Voetur.

Aluisio após a exoneração do cargo disse que vai falar para o Ministério Público Federal que contratou a empresa por ordens superiores. Na época a direção geral do Senado estava com Doris Marize, que também será ouvida pelo MPF.
 
A insistência de Renan em manter Aluisio no cargo de direção pode trazer graves consequências e a próxima bomba está prestes a ser detonada, é a cota de impresso dos senadores na Gráfica do Senado, que extrapola mais que o dobro autorizado pela mesa causando um prejuízo aos cofres em milhões de reais. Isso tudo será questionado pelo Ministério Público Federal. Há quem acredite que o presidente Renan Calheiros vai enfrentar mais uma crise, já que não é bem visto no MPF.
 
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.

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