Presidente
nacional do PSB, o governador pernambucano Eduardo Campos decidiu fazer uma visita ao gabinete de seu líder no Senado, Rodrigo Rollemberg (foto).
Vai
daí que também estava por lá o deputado brasiliense José Antônio
Reguffe, do PDT. Os três conversaram por um longo tempo. Eduardo Campos
não poupou críticas ao Planalto. Em sua avaliação, a economia está se
degradando e chegará em más condições às eleições do ano que vem.
Condenou
em especial o que julga ser antecipação da campanha eleitoral, por
força do PT e do Planalto. Atribui a ela os choques no Congresso, a
indisposição do PMDB, o desassossego social e o clima de confrontação.
Revelou ainda a Rollemberg e Reguffe que sofre cada vez mais pressões
para que se candidate. E se mostrou, segundo o senador, “animadíssimo”.
Oposição brasiliense
Também
falaram, claro, do quadro no Distrito Federal. Rollemberg e Eduardo
Campos concordaram em que, nas condições atuais, uma chapa que unisse as
esquerdas encontraria ampla viabilidade eleitoral. Permanece a intenção
de juntar PSB, PDT, a Rede de Marina Silva e outras legendas.
Espaço para Cristovam
Reguffe
perguntou a Eduardo Campos se haveria espaço para o senador Cristovam
Buarque na chapa presidencial. Eduardo evitou comprometer-se, mas disse
que Cristovam traria credibilidade a qualquer composição. Evitou-se
falar na possibilidade de que o próprio Reguffe seja candidato ao Senado
na chapa de Agnelo. Rollemberg manifesta a opinião de que conversas
nesse sentido atendem apenas ao interesse do governador. Para ele, o
eleitorado de Reguffe rejeitaria uma aliança como essa e o próprio
Cristovam a consideraria inadmissível.
Fonte: Eduardo Brito / Jornal de Brasília / Blog do Douglas Protázio
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