O futuro do ex-secretário de Saúde e ex-deputado federal Jofran Frejat
está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julgará
representação feita pelo governador Agnelo Queiroz (PT), contra sua
adversária em 2010, Weslian Roriz, que teve Frejat como candidato à
vice. O motivo é a promessa da então candidata para anistiar multas de
trânsito emitidas pelo Detran-DF, que o atual governador argumenta ser
captação ilícita de votos, veiculada em programa exibido nos dias 17 e
18 de outro de 2010.
Caso a chapa seja condenada, Jofran Frejat
fica também inelegível, apesar de não ter tido participação direta na
veiculação, exceto o posto de vice. O caso saiu de pauta no último dia
6/3, após pedido de vistas do ministro Marco Aurélio Melo. A relatora,
ministra Carmen Lúcia, entende que houve oferecimento de vantagem em
troca de votos, pede aplicação de multa individual de R$ 20 mil a
Weslian e Frejat, além de declarar a inelegibilidade dos dois por oito
anos. Detalhe: Frejat aparece, em pesquisa recente, como preferido para
enfrentar Agnelo em 2014.
Novela indefinida
A
novela em que se transformou o pedido de cassação da candidatura ao
Senado em 2006 do ex-governador Joaquim Roriz, feito pelo PCdoB, segue
indefinido. Pautado na terça-feira (4), o caso não foi julgado pelo TSE
porque um dos advogados do grupo de Roriz estava no exterior. Quem não
vê a hora do juízo final é o PCdoB, que emplaca o administrador de
Brasília, Messias de Souza, como senador, em substituição ao suplente de
Roriz, Gim Argello (PTB).
Fonte: ONs e OFFs/Jornal Alô/Tiago Monteiro Tavares
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