Os deputados distritais não chegaram a um acordo ontem e adiaram
novamente a definição do comando das comissões permanentes da Câmara
Legislativa. A sessão se arrastou até as 21h30 sem que houvesse
entendimento. Uma nova tentativa de definição das áreas temáticas foi
marcada para a próxima terça-feira. Definida ontem foi a eleição de
Patrício (PT) para a Corregedoria, assim como de Evandro Garla (PRB)
para a Ouvidoria e de Luzia de Paula (PPS) para a recém-criada
Procuradoria da Mulher.
Escolhido pelos colegas para ocupar o posto de corregedor, Patrício
terá como primeira missão a análise do caso do colega Raad Massouh
(PPL), acusado de irregularidades na destinação de recursos de emendas
parlamentares para a realização de festas. No ano passado, ele foi um
dos alvos da Operação Mangona, realizada pelo Ministério Público do DF e
dos Territórios (MPDFT) e pela Polícia Civil. Então ocupando a
Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Raad teve documentos apreendidos
na sede da pasta e na própria casa.
Se em áreas sem disputa houve acordo, nas comissões não ocorreu o
mesmo. A presidência da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) acabou
emperrando o processo que tinha sido negociado pelo Colégio de Líderes. A
disputa entre Cláudio Abrantes (sem partido) e Cristiano Araújo (PTB)
foi acirrada e registrou até mesmo a intervenção do governador Agnelo
Queiroz (PT), que chamou os adversários ao Palácio do Buriti. Mas nem a
conversa reservada resolveu. Alguns deputados ficaram irritados com a
demora, mas o presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), decidiu, por fim,
protelar a decisão. "Se não há entendimento, temos de adiar", resumiu.
Fonte: CorreioWeb - Por Almiro Marcos
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