Eduardo
Campos dá sinais de que está num caminho sem volta em seu projeto de
disputar a presidência da República: ” É agora ou agora”, disse ele a um
interlocutor quando analisava qual seria o melhor momento de dar mais
um passo em sua trajetória política. Outro aliado completou: “ele perde
se não for candidato agora”.
Presidente nacional do PSB, Eduardo Campos tem maioria no partido.
Exceção para Ciro Gomes que tentou ser candidato em 2010, mas foi
impedido por iniciativa de Eduardo Campos que na ocasião preferiu
declarar apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Mesmo sem apoio da
família Gomes para o projeto de disputar a presidência, Eduardo Campos
ouviu declarações de apreço do governador do Ceará, Cid Gomes.
A idéia de ter candidato próprio à presidência vai se alastrando no
PSB. “O PSB tem de ser respeitado como partido; nós só chegamos ao
centro do governo em momentos de dificuldades para eles”, comenta o
líder da bancada, Beto Albuquerque, com uma estocada ao PT. “Eles querem
escolher o adversário e repetir o adversário tucano”, emendou.
O desejo de ser candidato é uma realidade, mas, agora, o partido
precisa construir as condições para este projeto. Sem outros partidos
dispostos desde já a firmarem uma aliança, o PSB já tenta montar
palanques estaduais. “É preferível não ter nada a ter um candidato
fraco”, analisa um dirigente partidário, numa referência, por exemplo, à
situação de São Paulo, onde o partido não tem representante com força
política neste momento.
Desde já, o PSB pensa na possibilidade do caminho solo.
– Se tentarem nos isolar, famos falar diretamente para a sociedade –
ameaça Beto Albuquerque, recorrendo à mesma arma com a qual o PT
consolidou sua trajetória política.
Fonte: Blog de Cristiana Lôbo
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