Foi a portas fechadas e sem divulgação para a imprensa a reunião que entrou pela madrugada desta quinta-feira (28), em Recife (PE), entre o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, com dirigentes nacionais da legenda. Estavam presentes o primeiro secretário do PSB, Carlos Siqueira, o vice-presidente Roberto Amaral, o líder do partido na Câmara Beto Albuquerque (RS) e o deputado Márcio França (SP).
Siqueira negou que a discussão tenha girado em torno de um eventual cerco do PT contra a candidatura de Campos à Presidência da República e à possibilidade de rompimento do partido com o governo Dilma. A estratégia governista teria lançado mão dos irmãos Gomes, que demonstraram insatisfação com a eventual candidatura de Eduardo Campos à Presidência em 2014.
Em 2010, o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes foi impedido de disputar a Presidência pelo PSB, que optou por apoiar Dilma. Nesta semana, Gomes disse que considerava o governador pernambucano "sem visão de País e sem proposta". Ele defende que o PSB apoie a reeleição de Dilma Rousseff. Eduardo Campos não assume a candidatura, diz que não é tempo para isso — "2014 só em 2014". Ele não discute, pelo menos por enquanto, a possibilidade de entregar os dois ministérios ocupados pela legenda — Integração Nacional e Portos.
Sem crise
Siqueira afirmou que "não há crise no partido com as afirmações de Ciro".
— Não podemos perder tempo com isso, temos pela frente uma tarefa grande, de promover debates dentro e fora do partido sobre vários temas que interessam ao País, de amadurecer as ideias do partido.
O objetivo é a definição do programa institucional do PSB que vai ao ar em abril.
Siqueira observou que o PSB discorda da opinião do ex-ministro, até porque há várias áreas da legenda que defendem o lançamento de candidatura própria.
Siqueira afirmou que "não há crise no partido com as afirmações de Ciro".
— Não podemos perder tempo com isso, temos pela frente uma tarefa grande, de promover debates dentro e fora do partido sobre vários temas que interessam ao País, de amadurecer as ideias do partido.
O objetivo é a definição do programa institucional do PSB que vai ao ar em abril.
Siqueira observou que o PSB discorda da opinião do ex-ministro, até porque há várias áreas da legenda que defendem o lançamento de candidatura própria.
- Mas o respeitamos e temos com ele uma boa relação.
Siqueira e Roberto Amaral informaram que o encontro desta quinta com o governador se dividiu em duas reuniões: uma de Campos com os deputados federais sobre a Medida Provisória dos Portos, que poderá tirar a autonomia dos portos, a exemplo do Porto de Suape, na região metropolitana do Recife. E outra com ele e Amaral para discutir o programa do partido a ser apresentado institucionalmente em abril.
Siqueira e Roberto Amaral informaram que o encontro desta quinta com o governador se dividiu em duas reuniões: uma de Campos com os deputados federais sobre a Medida Provisória dos Portos, que poderá tirar a autonomia dos portos, a exemplo do Porto de Suape, na região metropolitana do Recife. E outra com ele e Amaral para discutir o programa do partido a ser apresentado institucionalmente em abril.
- Nada mais do que isso foi abordado.
O primeiro secretário informou ainda que o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rolemberg (DF), também foi convidado para a discussão sobre a Medida Provisória, mas não pôde viajar devido a um problema de saúde.Informações do Estadão Conteúdo.
O primeiro secretário informou ainda que o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rolemberg (DF), também foi convidado para a discussão sobre a Medida Provisória, mas não pôde viajar devido a um problema de saúde.Informações do Estadão Conteúdo.
Fonte: Estação da Notícia - Enviado por Redação em 28/02/2013 20:59:34
Nenhum comentário:
Postar um comentário