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sábado, 1 de novembro de 2014

Câmara Legislativa do DF: O próximo Presidente

O embate continua: Há deputados se mobilizando para impor a segunda derrota ao Rollemberg.


O futuro Governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), pode amargar mais uma derrota na Câmara Legislativa, mesmo antes de assumir o governo.

Logo após as eleições do primeiro turno 2014, a Câmara Legislativa, aprovou em primeiro turno – para esse tipo de matéria são necessárias duas votações (primeiro e segundo turno) dando mais poderes aos deputados distritais no orçamento do executivo, ou seja, mais dinheiro para os deputados direcionar as suas bases eleitoral.

Agora, comentam-se, nos corredores da CLDF e entre assessores de deputados que foram derrotados nas urnas, deste ano, que há deputados se mobilizando para formarem um bloco (apenas figurativo) para eleger para o Presidente da Casa um deputado da antiga base de apoio do Governador Agnelo.

Por trás dessa intenção, além de “encurralar” Rollemberg: (a) inviabilizar o cumprimento de uma das promessas de campanha de Rollemberg, qual seja: eleições diretas para Administrador, quê se ocorrer, vai atingir, em cheio, os deputados distritais que enxergam nas indicações dos administradores uma oportunidade para agradar seus financiadores de campanha, cabos eleitorais e amigos; (b) tentar negociar com o futuro governador uma cadeira no Tribunal de Contas do DF, para o Wasny de Roure, abrindo assim uma vaga para o derrotado nas urnas desse ano, Claudio Abrantes, que por conta da coligação PP/PT ficou apenas como primeiro suplente.

Sem nenhum deputado eleito pelo PSB, Rollemberg vê na Celina Leão a pessoa ideal para assumir a presidência da Câmara Legislativa, além de ter acompanhado Rollemberg desde o primeiro momento (tem sido uma combatente as criticas de Chico Vigilante a Rollemberg), o seu partido, o PDT, que também se aliou a Rollemberg, com apoio de Cristovam Buarque e do Senador eleito, Antônio Reguffe, elegeu quatro deputados na coligação:

Celina Leão (PDT) - Professor Reginaldo (PDT) - Joe Valle (PDT) e Sandra Faraj (SD). Perdendo apenas para a coligação do PP/PT que elegeram cinco deputados:

Chico Leite (PT), ao que tudo indica deve embarcar no partido de Marina (REDE); Chico Vigilante (PT), promete ser opositor implacável ao Rollemberg; Ricardo Valle (PT), o novato que mesmo antes de ser eleito já coleciona desafeto dentro do partido; Wasny de Roure (PT), que sonha com uma cadeira no TCDF; por último Márcio Michel (PP) – do partido do Maluf, mesmo sendo da base de apoio de Agnelo, no segundo turno correu para os “braços” de Rollemberg.

Rollemberg vai ter que suar a camisa para contornar essa situação emblemática, pelo visto não é apenas o caixa vazio (segundo o próprio, mais de R$ 2 bilhões negativos nos cofres do GDF), terá pela frente, alojar, ou não, mais um Petista no TCDF, além do Paulo Tadeu (PT), indicar o Wasny de Roure (PT) é suicídio político e para o emperramento de licitações – visto que os Tribunais de Contas só agem a posteriori, ou seja, analisa os Projetos Básicos e demais elementos de uma licitação só depois que o edital está nas ruas. Além da prestação de contas do governo em si, que muitos sabem que qualquer gestor público corre o risco de ter suas contas reprovadas, apenas por "uma vírgula fora do lugar".

Para fazer uma boa gestão não serão apenas o dinheiro e um parlamento dominado pelo executivo, é preciso muitos mais que isso para fazer um ótimo governo – bom governo não se reelege. É preciso se cercar de pessoas competentes e empenhadas no governo como um todo, não apenas cada um por si.

Agnelo tinha muito dinheiro para gastar no DF; tinha o parlamento dominado, porém isso não foi o suficiente para que ele conseguisse ser reeleito, se cercou de pelegos e, acima de tudo, de pessoas incompetentes; era quase semanal um de seus auxiliares – aliados, assessores sendo preso ou indiciado e/ou denuncias diárias de incompetência, erros e fraudes. Além é claro, colocar em sua base de apoio vários deputados aliados de Roriz e Arruda. Contrastando com a origem do PT.

Não mesmo importante do que os "abacaxis" de Rollemberg o fato de a Presidente do Brasil ser de partido oposicionista (PT) ao dele. E mais, não se pode esquecer que Rollemberg teve apenas 812.036 votos de um total de 1.897.677 (fonte TSE), ou seja, apenas 43% do eleitorado votou em Rollemberg, um resultado menor do que Agnelo obteve em 2010, ou seja, mesmo com um aumento na ordem de 8% do eleitorado do DF, Rollemberg teve menos votos do que Agnelo (875.612 mil votos) em 2010; contra 812.36 mil votos de Rollemberg. Ou seja, Agnelo, de certa forma, tinha mais apoio da população do que Rollemberg. No entanto, foi derrotado em suas pretensões para um segundo mandato.

Há outro detalhe muito importante: nos primeiros anos do governo Agnelo, as redes sociais eram apenas um lugar em que as pessoas tiravam fotos no banheiro e postavam no fecebook, agora 'NÃO', a sociedade enxergou nas redes uma ferramenta poderosa para cobrar dos políticos: Ética, Moral, Competência, Transparência e Honestidade.

Opinião é uma obra de arte, se chegou a ela depois de coletâneas de informações e transformada em conhecimento. Para um insano, uma obra de arte é apenas um rabisco, mas para o visionário, existe nela uma mensagem.

Fonte: Por José Loival.

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