As eleições terminaram e a expressão da hora passou a ser Governo de Transição. Uma novela com personagens novos mas com capítulos antigos. A guerra de números tem sido o centro das atenções. Uma jogada que tá ficando manjada a cada mudança de governo.
Foi assim em 2010 na passagem de Rosso para Agnelo e agora a história se repete de Agnelo para Rollemberg. O domínio da pauta nas redações da grande mídia - TV e e jornais - não é mais do atual governo, mas do próximo. Dizer que as contas estão em déficit e que existe um rombo pra lá de gigante soa como música para justificar a demora em cumprir determinadas promessas.
Assim como na área federal cujos presentes pós eleição foram os aumentos na luz, na gasolina e nos juros, aqui no DF os primeiros dias de governo serão de arrocho. E nada como uma bem-vinda herança maldita para justificar a demora pra deslanchar.
Neste quadro pintado com tinta velha fica a pergunta: onde estava o Tribunal de Contas e o MPDF que não impediram o rombo. Certamente ocupados com temas pra lá de relevantes. Com o fôlego de uma herança maldita ganha-se tempo pro novo governo encontrar o seu novo caminho.
Fonte: A Voz da Verdade por Celson Bianchi.
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