Dilma
Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves repudiaram a declaração do nanico;
PV pediu que Ministério Público abra inquérito para apurar crime
O
candidato do PRTB à Presidência da República, Levy Fidelix, durante o
intervalo do debate promovido pela Rede Record neste domingo (28), em
São Paulo
A fala homofóbica de Levy Fidelix (PRTB) durante o debate na TV Record,
neste domingo, provocou reações dos principais candidatos à Presidência
da República. Nesta segunda, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e
Marina Silva (PSB) criticaram a fala do folclórico candidato do
Aerotrem, que associou homossexualidade a pedofilia.
Durante agenda em São Bernardo do Campo (SP), Aécio Neves classificou a
fala como lamentável. "Nosso repúdio absoluto àquelas declarações. E
como já disse mais de uma vez, na minha avaliação, todo tipo de
discriminação é crime. Homofobia também."
Em entrevista coletiva em São Paulo, Dilma usou o episódio para se
posicionar a favor da criminalização da homofobia. "Eu já disse que sou
contra a homofobia e acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade
que não podemos conviver com processos de descriminalização que levem à
violência. Eu acho que a homofobia tem de ser criminalizada", afirmou.
A candidata do PSB, Marina Silva, considerou "homofóbicas e
inaceitáveis em quaisquer circunstâncias" as declarações de Levy Fidelix
e disse que sua Rede Sustentabilidade avalia entrar com ação na Justiça
contra o candidato. "Não aceitamos em hipótese alguma atitude que
incita ao preconceito, desrespeito, violência contra comunidade LGBT ou
qualquer que seja", disse.
O Partido Verde protocolou nesta segunda-feira uma representação contra
Levy Fidelix. A representação, feita a pedido de Eduardo Jorge,
candidato do partido à Presidência da sigla, pede que o MP abra um
inquérito contra Fidelix para apurar desrespeito à dignidade humana.
Fonte: Revista Veja.
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