Neste
final de campanha, os candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF)
estão prometendo, a torto e a direito a diminuição dos cargos
comissionados. Até aí tudo bem. Acho até um discurso bonito. Seria mais
que necessário. Mas, na prática não é bem assim. Para governar ou fazer a
máquina funcionar terão que contratar comissionados. Ninguém é bobo e
já sabe que a maioria dos futuros contemplados será de apadrinhados. Não
importa a cor ou a corrente política que irá governar em 2015.
A dura realidade
Caso
isso não ocorra, A “governabilidade” fica seriamente ameaçada.
Preencher os cargos de chefia com concursados demora um bocado. Já que
os editais são uma verdadeira penúria, além da complexa lei de
responsabilidade fiscal que impõe grandes limitações a isso. E outra, os
quadros existentes na máquina pública não seriam suficientes para
manter o governo funcionando.
As vertentes
E outra: essa história do “novo”
não existe. Seja quem for governar, vai ter em seus quadros rorizistas,
arrudistas, petistas e outras correntes políticas. Nada contra. Só acho
tem jogar limpo. A política e os seus agregados pouco se renovam. Falar
em profundas mudanças é puro engodo. A verdade é essa, ou se governa
com o mais do mesmo, ou então terá sérios problemas para administrar.
Essa é a única realidade das entranhas políticas.
Fonte: Odir Ribeiro.
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