O escândalo que chegou na cozinha do ex-presidente José Sarney ligando a compra de precatórios do governo do Maranhão com o doleiro Alberto Youssef
agora sai da cozinha de Sarney e entra no quarto do ex-presidente Lula.
Na sacada, a Operação Lava Jato da Polícia Federal revela o verdadeiro
dono do citado pela contadora Meire Poza, como assessor que negociou os precatórios com Youssef.
João Bernardo Bringel foi secretário executivo do Ministério do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo e chegou a assumir a cadeira de ministro quando Paulo Bernardo assumiu a coordenação da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.
João Bernardo Bringel foi secretário executivo do Ministério do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo e chegou a assumir a cadeira de ministro quando Paulo Bernardo assumiu a coordenação da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.
O
ministro Paulo Bernardo tem João Bringel como seu fiel escudeiro e
pediu ao mensaleiro José Dirceu que transferisse Bringel para o governo
do Maranhão. O mensaleiro que tem estreita relações com Roseana Sarney e
seu pai, ajudou Roseana em 2010 retirando a candidatura própria do
Partido dos Trabalhadores e emplacando o petista Washington Oliveira,
vice-governador. Foi ai que o mensaleiro a pedido de Paulo Bernardo
levou João Bernardo Bringel como Secretário de Orçamento do governo do
Maranhão.
Paulo Bernardo e sua esposa, Gleise Holffmann são do estado do Paraná e tem estreitas relações com o doleiro Alberto Youssef,
que frequentou algumas prefeituras petistas do Paraná, indicado por
Paulo Bernardo e levado por André Vargas. A pedido do presidente Lula,
o ministro petista Paulo Bernardo não concorreu a nenhum pleito no
Paraná em 2010 ficando ocupando a pasta do Ministério das Comunicações.
José Dirceu tinha projetos para montar um núcleo de comunicação com
jornais, revistas, televisões e rádios para o Partido dos Trabalhadores e
Paulo Bernardo tinha a função de executar o projeto via Ministério das
Comunicações.
Ao
assumir a pasta das Comunicações, Paulo Bernardo pediu a governadora
Roseana Sarney, João Bernardo Bringel de volta, mas a governadora estava
satisfeita com o secretário, que chegou a ocupar outras pastas no
governo do Maranhão. Bringel mesmo assim, continuou pedindo a bênção ao
seu padrinho Paulo Bernardo e atendeu ao doleiro Youssef.
A
contadora de Youssef, Meire Poza conta em seu depoimento a Polícia
Federal toda a operação do doleiro em terras maranhense. O que Meire não
sabe é a relação entre Paulo Bernardo, o doleiro Youssef e João
Bernardo Bringel, que aparece na matéria da TV GLOBO
como um simples assessor de Roseana negociando propina, usando o nome
da governadora. É cada vez mais forte a maneira como aparece os
tentáculos de Paulo Bernardo, que de acordo com André Vargas é o
responsável pela relação do grupo Schahin com a Petrobras.
O
mensaleiro José Dirceu não tem apenas o papel de coadjuvante nas
relações entre o doleiro Youssef e Pedro Paulo Leone Ramos, o canal que
opera como interface entre Leone Ramos e o PT disputa agora uma cadeira
na Câmara Legislativa do Rio de Janeiro, Marcelo Sereno. Marcelo Sereno
sempre trabalhou com fundos de pensão, precatórios e ganhou a refinaria
de Manguinhos em sociedade com Ricardo Mago.
Coincidência
ou não teve os navios apreendidos pela Receita Federal no porto de
Paranaguá, o conteúdo desta carga era da Astra Oil, empresa que motivou o
escândalo da refinaria de Pasadena no Texas. A contadora Meire Poza
conhece a fundo a parte documental da operação, mas os personagens que
operam a sombra começam a ser revelados e cada vez mais próximo do
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Pelo
visto o governo do Maranhão foi usado como outros governos petistas a
serviço do núcleo da legenda. Roseana Sarney foi pega de surpresa pois
não sabia da operação comandada da Esplanada dos Ministérios.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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