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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Do Alto da Torre - Jornal de Brasília

Tudo pronto para Paulo Octávio ser candidato

Pode até ser que a jogada não dê certo, mas está tudo pronto para o ex-senador Paulo Octávio (foto) assumir uma candidatura a deputado federal. Até amanhã é possível substituir nomes já lançados, o que a seção brasiliense do PP faria gostosamente. Existe já um número disponível, guardado com cuidado, o cobiçado 1111. Espaço privilegiado no Setor Hoteleiro Norte está pronto para abrigar o comitê central da candidatura. Paulo Octávio chegou até a trocar o número do celular. Antes, o número terminava com 2525, número de seu antigo partido, o DEM, e também de candidaturas anteriores. Agora, é 1111. O presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira, defende o lançamento de Paulo Octávio.

Resistências na coligação

O problema está em que o PP aliou-se com o PT para as eleições proporcionais. Assim, o registro de candidatura dependeria de um sinal verde da coligação e, portanto, também da regional petista. Existem resistências. Menos por motivos ideológicos e mais porque, se concorrer, Paulo Octávio poderia muito bem ficar com a vaga de um candidato petista.

Faltam só dois dias

A legislação permite que partidos políticos ou as coligações que tenham candidatos às eleições gerais de 2014 venham a substituí-los em caso de registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado, ou cassado, ou, ainda, por renunciar ou falecer após o final do prazo do registro. Só que, nas eleições proporcionais, como seria o caso, a substituição só será efetivada se o novo pedido for apresentado até 60 dias antes do pleito, ou seja, até a amanhã, 6 de agosto.

Prioridade para igrejas

Compromisso do presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure: agora que os distritais estão de volta, ou deveriam estar, é prioridade votar a regularização dos imóveis de templos, igrejas e demais entidades religiosas.

Mudança para Recanto das Emas

A propósito, nesta quinta-feira a Câmara pretende lembrar o aniversário do Recanto das Emas, com uma sessão no auditório da Coordenação Regional de Ensino, na Quadra 203 da cidade. Em tempos normais, imagina-se que só apareceria por lá às 9h, irá comemorar o aniversário do Recanto das Emas, por autor do requerimento da solenidade, o deputado Rôney Nemer, que tem base eleitoral no Recanto. Em época eleitoral, porém, é mais do que provável que muitos outros estejam na solenidade.

Com índios de araque

O candidato tucano a governador, Luiz Pitiman, fez uma concessão ao politicamente correto. Esteve na invasão de pretensos índios no setor Noroeste, só para dizer que estranhava o governo federal, que já está no poder há 12 anos, deixar etnia que ocupa uma área a menos de 30 km do Palácio do Planalto, viver em condições piores que de favela. Ex-secretário de Obras, Pitiman sabe muito bem que se trata de um povoado de araque, só há pouco turbinado por quem pretende descolar uma graninha.

Ao lado de Aécio

Hoje e amanhã, para descontar, Pitiman terá companhia mais diferenciada. Estará com o senador Aécio Neves, presidenciável tucano, em dois eventos em Brasília. Na tarde de hoje haverá reunião com profissionais da saúde, para discutir questões como o Mais Médicos. Amanhã será a Inauguração do comitê central da coligação de Pitiman, PSDB-PSDC-PPS, em um edifício do Setor de Indústrias e Abastecimento.

Ele desdenha secretaria

O distrital Chico Leite assumiu um compromisso público. Se eleito, em hipótese alguma aceitará cargo no executivo, como uma secretaria. Chico Leite afirma: quem é eleito deve cumprir o mandato, não cedendo lugar ao suplente. “Se quiser fazer outra coisa”, completa, “que renuncie ao mandato, pois isso é respeito ao eleitor”. É verdade que ninguém convidou Chico Leite para uma secretaria, mas o recado está dado.

Como nos Estados Unidos

A razão para essa postura de Chico Leite é que ele está convencido que o modelo anglo-saxão é o correto. Nos Estados Unidos, ao contrário do que ocorre no Brasil, parlamentar que aceite cargo no Executivo precisa deixar o mandato. Ocorreu inclusive com os dois últimos secretários de estado — cargo que corresponde ao de ministro das Relações Exteriores de lá. A presidenciável Hillary Clinton precisou deixar uma cadeira de senador por Nova York e seu sucessor John Kerry, outra cadeira, por Massachusetts, que detinha por 29 anos.

Fonte: Informações Eduardo Britto, Do Alto da Torre - Jornal de Brasília.

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