Tudo pronto para Paulo Octávio ser candidato
Pode até ser que a jogada não dê certo, mas está tudo pronto para o ex-senador Paulo Octávio
(foto) assumir uma candidatura a deputado federal. Até amanhã é
possível substituir nomes já lançados, o que a seção brasiliense do PP
faria gostosamente. Existe já um número disponível, guardado com
cuidado, o cobiçado 1111. Espaço privilegiado no Setor Hoteleiro Norte
está pronto para abrigar o comitê central da candidatura. Paulo Octávio
chegou até a trocar o número do celular. Antes, o número terminava com
2525, número de seu antigo partido, o DEM, e também de candidaturas
anteriores. Agora, é 1111. O presidente nacional do partido, senador
Ciro Nogueira, defende o lançamento de Paulo Octávio.
Resistências na coligação
O
problema está em que o PP aliou-se com o PT para as eleições
proporcionais. Assim, o registro de candidatura dependeria de um sinal
verde da coligação e, portanto, também da regional petista. Existem
resistências. Menos por motivos ideológicos e mais porque, se concorrer,
Paulo Octávio poderia muito bem ficar com a vaga de um candidato
petista.
Faltam só dois dias
A
legislação permite que partidos políticos ou as coligações que tenham
candidatos às eleições gerais de 2014 venham a substituí-los em caso de
registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado, ou
cassado, ou, ainda, por renunciar ou falecer após o final do prazo do
registro. Só que, nas eleições proporcionais, como seria o caso, a
substituição só será efetivada se o novo pedido for apresentado até 60
dias antes do pleito, ou seja, até a amanhã, 6 de agosto.
Prioridade para igrejas
Compromisso
do presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure: agora que os
distritais estão de volta, ou deveriam estar, é prioridade votar a
regularização dos imóveis de templos, igrejas e demais entidades
religiosas.
Mudança para Recanto das Emas
A
propósito, nesta quinta-feira a Câmara pretende lembrar o aniversário
do Recanto das Emas, com uma sessão no auditório da Coordenação Regional
de Ensino, na Quadra 203 da cidade. Em tempos normais, imagina-se que
só apareceria por lá às 9h, irá comemorar o aniversário do Recanto das
Emas, por autor do requerimento da solenidade, o deputado Rôney Nemer,
que tem base eleitoral no Recanto. Em época eleitoral, porém, é mais do
que provável que muitos outros estejam na solenidade.
Com índios de araque
O
candidato tucano a governador, Luiz Pitiman, fez uma concessão ao
politicamente correto. Esteve na invasão de pretensos índios no setor
Noroeste, só para dizer que estranhava o governo federal, que já está no
poder há 12 anos, deixar etnia que ocupa uma área a menos de 30 km do
Palácio do Planalto, viver em condições piores que de favela.
Ex-secretário de Obras, Pitiman sabe muito bem que se trata de um
povoado de araque, só há pouco turbinado por quem pretende descolar uma
graninha.
Ao lado de Aécio
Hoje
e amanhã, para descontar, Pitiman terá companhia mais diferenciada.
Estará com o senador Aécio Neves, presidenciável tucano, em dois eventos
em Brasília. Na tarde de hoje haverá reunião com profissionais da
saúde, para discutir questões como o Mais Médicos. Amanhã será a
Inauguração do comitê central da coligação de Pitiman, PSDB-PSDC-PPS, em
um edifício do Setor de Indústrias e Abastecimento.
Ele desdenha secretaria
O
distrital Chico Leite assumiu um compromisso público. Se eleito, em
hipótese alguma aceitará cargo no executivo, como uma secretaria. Chico
Leite afirma: quem é eleito deve cumprir o mandato, não cedendo lugar ao
suplente. “Se quiser fazer outra coisa”, completa, “que renuncie ao
mandato, pois isso é respeito ao eleitor”. É verdade que ninguém
convidou Chico Leite para uma secretaria, mas o recado está dado.
Como nos Estados Unidos
A
razão para essa postura de Chico Leite é que ele está convencido que o
modelo anglo-saxão é o correto. Nos Estados Unidos, ao contrário do que
ocorre no Brasil, parlamentar que aceite cargo no Executivo precisa
deixar o mandato. Ocorreu inclusive com os dois últimos secretários de
estado — cargo que corresponde ao de ministro das Relações Exteriores de
lá. A presidenciável Hillary Clinton precisou deixar uma cadeira de
senador por Nova York e seu sucessor John Kerry, outra cadeira, por
Massachusetts, que detinha por 29 anos.
Fonte: Informações Eduardo Britto, Do Alto da Torre - Jornal de Brasília.
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