Na origem, ele
conta com o PTB, a sua sigla de origem. Ao se aliar ao candidato José
Roberto Arruda, obteve apoio do PR e trouxe junto o PRTB de Luiz
Estevão. Quando do lançamento de Arruda ao governo do DF.
A candidatura de Gim Argello a senador pelo DF, tentando conquistar a
única vaga disponível este ano (a dele mesmo), mostra a bagunça que
impera no quadro partidário nacional. Usando argumentos poderosos, Gim
levantou apoios chocantes entre os partidos que atuam no DF, sem
qualquer coerência com nada.
Na origem, ele conta com o PTB, a sua sigla de origem. Ao se aliar ao
candidato José Roberto Arruda, obteve apoio do PR e trouxe junto o PRTB
de Luiz Estevão.
PHS, PEN, PTdoB e PSL são partidos que apoiam o governador Agnelo
Queiroz (PT), mas já anunciaram que, na eleição de senador, estão com
Gim.
O DEM, proibido pela direção nacional de apoiar Arruda para governador, consegue defender o nome de Gim para o Senado.
O PPS, no plano federal, é aliado do PSB de Eduardo Campos e também
está proibido de apoiar o nome do Arruda. No entanto, aqui no DF, tendo a
deputada Eliana Pedrosa como puxadora de votos, pede votos para o
candidato do PTB.Vale tudo!
O mais incrível é o PSDB, que tem o deputado federal Luiz Pitiman como
candidato a governador do DF. Nos meios políticos, fala-se que o
candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, apoia Gim Argello para o
Senado. Por isso, o PSDB/DF lançou como candidata a senadora uma mulher
chamada Sandra Quezado, totalmente desconhecida pelos eleitores, que
deverá fazer campanha meramente simbólica, com chance zero de sucesso.
Creio que Gim tem também apoios velados em outras áreas partidárias. É o
caso do PP, hoje coligado com o PT, e do PMDB, nos quais existem
simpatizantes do senador do PTB, verdadeiro bicho-papão partidário. Dito
tudo isso, alguns afirmarão: “Então Gim já está eleito!”
A resposta é “não”. Ele terá uma disputa dificílima com Geraldo Magela,
do PT, e Reguffe, do PDT. Hoje ninguém pode afirmar qual desses três
será o senador.
Quanto a Gim, pode agradecer a Deus, pois está concluindo um mandato de
senador de quase oito anos, caído do céu, graças à renúncia do titular
da vaga, Joaquim Roriz, em 2007.
E assim vai a política brasileira, numa realidade em que partidos não
têm qualquer compromisso e abrigam os acordos mais contraditórios
possíveis.
Fonte: Blog do Renato Riella.
Nenhum comentário:
Postar um comentário