O
PSOL/DF descartou a possibilidade de uma participação na chapa do
senador Rodrigo Rollemberg (PSB) e do deputado federal Antônio Reguffe
(PDT), que na semana passada fizeram um acordo para disputar juntos o
Palácio do Buriti
Terceiro colocado nas últimas eleições para governador com 14,24% dos votos válidos, o presidente do PSOL/DF, Antônio Carlos de Andrade,
o Toninho, admite que uma aliança entre os três partidos de esquerda
era negociada desde o ano passado, mas diz que o PSOL não abre mão da
cabeça da chapa e revela decepção com o acerto. "Eles não nos
consideraram na chapa deles e, portanto, as chances de formar um único
time ficaram para trás. Estaremos juntos apenas nas críticas contra o
atual governo", resumiu o pré-candidato ao Buriti.
Rodrigo Rollemberg
ainda pretende procurar o PSOL para negociar um apoio, mas, no acordo
que fez com Reguffe, já ficou decidido que o senador é que será o
candidato a governador da aliança. Reguffe, proporcionalmente o deputado
federal mais bem votado do país, ainda não decidiu se será o candidato a
vice da chapa ou se irá disputar uma vaga no Senado.
O parlamentar planejava disputar o governo do DF pela Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de criação da legenda. Reguffe
chegou a aceitar ser lançado como pré-candidato ao Palácio do Buriti
pelo próprio PDT, mas acabou seguindo os passos de Marina e apoiando o
PSB. "Não dá para ter duas ou três candidaturas no mesmo campo. Seria
uma irresponsabilidade com a cidade. Por isso vou apoiar Rollemberg",
justifica o deputado.
A
aliança entre os dois ainda pode esbarrar, contudo, na direção do PDT.
Nacionalmente, o partido é aliado do PT e existe o receio de que
dirigentes da legenda exijam que Reguffe faça o mesmo no DF, proibindo
ele de se aliar a um candidato de oposição ao governador Agnelo Queiroz.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, não quis comentar o assunto.
Fonte: Jornal Destak.
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