A
história política de Brasília se repete de quatro em quatro anos. O
homem que foi considerado o delator de um mega esquema de corrupção dos
últimos 20 anos, a cada ano renova seu arsenal para acuar aquele que
está à frente do governo.
A movimentação em torno do delator premiado pelo Ministério Público Federal, Durval Barbosa,
é intensa e o delator anda atuando nos porões do Palácio em busca de
queijos para se satisfazer e engordar acuando, aquele que vai se sentar
na principal cadeira do Buriti.
Agentes
da Polícia Federal, responsáveis pela segurança e integridade do
delator, assistem de camarote a procura dos desesperados que um dia
foram alvos do veneno da delação. O temido Durval Barbosa diz
carregar um baú com pessoas que participaram do esquema corrupto dentro
do Palácio do Buriti, agora dá sinais para alguns que serão poupados
pela gota letal do veneno nas eleições de outubro.
Mas
tem aqueles que serão eternos alvos que vão estar no sacrifício e
servir de alimento para o poder que o delator diz ter em suas mãos. Há
pessoas que estão aproveitando o momento de pré-campanha para sinalizar
poderes de destruição na corrida eleitoral que não possui. Para alguns
candidatos, basta olhar em torno de Durval Barbosa para temer as investidas que com certeza a serão feitas na campanha de 2014.
Nesta sexta-feira (11/04), o delator Durval Barbosa
em mais uma oitiva no processo Caixa de Pandora, confessou ter editado
os vídeos divulgados durante o processo da delação premiada, disse
também que as gravações foram efetuadas com seu equipamento e não da
Polícia Federal e que os vídeos são da época em que Joaquim Roriz era o
governador.
O
corpo jurídico dos envolvidos no processo Caixa de Pandora comemoraram a
confissão do delator. Mas, a estratégia usada por Durval é política e a
intenção é puxar o ex-governador Joaquim Roriz para dentro da Caixa de
Pandora, desgastando a sua imagem enfraquecendo sua filha Liliane Roriz
que foi indicada para vice, na chapa de Arruda.
Para
os advogados dos envolvidos o que valeu foi a confissão que abre uma
brecha para atuar na defesa, mas por outro lado, o delator procura se
cacifar falando baixinho que qualquer candidato a principal cadeira do
Palácio do Buriti terá que passar por seu crivo. Com isso são
identificados os macacos que pulam de galho em galho mas respeitam o
gorila.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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