O
tenente coronel Giuliano Costa de Oliveira comandante do 11º batalhão
da Polícia Militar, localizado na Samambaia Norte, está sofrendo
pressões da Casa Militar, desde que postamos o vídeo onde o sargento
Gilson Maranhão, na manhã de hoje, expõe o quadro de insatisfação que
vive a corporação. A denuncia é de um soldado que serve naquela unidade
militar.
O desabafo do sargento, se deu diante de uma plateia composta de
praças, oficiais, cidadãos da comunidade e o secretario de Segurança
Pública.
A mesma fonte da denuncia, informou que, "o chefe da Casa Militar do
Distrito Federal, Rogério Leão ao telefone, pediu ao comandante do
batalhão a abertura de um IPM, ele quer punir o nosso colega, que com
franqueza, traduziu para o sr. secretário de segurança pública, a
insatisfação vivida pela tropa com um governo que não cumpre com suas
promessas. Mas quando o episódio envolve um coronel, que mentiu para
toda a corporação e até mesmo para o governador, abrem uma sindicância.
Nos poupem, deviam tomar vergonha na cara." E concluiu, "deixem o nosso
colega trabalhar, é muito melhor e menos desgastante para todos."
Em contato com o blog, Sandro Avelar confirmou que a visita teve esse
propósito, ouvir, sentir a tropa e também falar. "Não houve
constrangimento. Eu fui lá pra conversar, deixei isso muito claro. Falei
e ouvi em igual medida. Não houve desrespeito do Sgt. Gilmar, ele foi
franco, eu também fui. O objetivo era esse, todos os que estavam lá
sabem disso." Finalizou o secretario de Segurança Pública do DF.
A mesma fonte revelou ainda ao blog que o coronel Giuliano, comandante
do batalhão, teve uma ácida discussão com o chefe da Casa Militar. Quem
estava presente na hora do telefonema, disse ao blog que o coronel
Giuliano respondeu ao coronel Leão: "não vejo motivo para punir o meu
policial e não o punirei".
E pensar que tudo isso se deu em um café da manhã, nos faz lembrar uma
frase de Eduardo Costa, “A vida é como café sem açúcar, cada um adoça ao
seu gosto... mas ainda há quem prefira amargo."
Fonte: Edson Sombra.
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