Joaquim Barbosa, Bruno Ribeiro e
seus pais, viram alvos da ira de ala petista aliada dos condenados do
mensalão, presos no presídio da Papuda |
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, já foi
chamado de ditador e de agir como se fosse dono do Poder Judiciário, de
cometer ilegalidades e de ter praticado diversos atos arbitrários.
Alguns defendem até que ele seja processado, o tacham de desequilibrado, e que existem razões para seu impeachment.
Chamado de plenipotenciário o presidente do Supremo Tribunal Federal,
Joaquim Barbosa, agora não esta mais só. A cólera dos defensores do
dinheiro fácil, dividirá sua odiosidade contra um outro magistrado.
A informação de que o juiz ”escolhido” por Joaquim Barbosa, para cuidar
das prisões dos mensaleiros do PT, é filho de um dirigente do PSDB no
Distrito Federal, deixou em polvorosa parte do Partido dos Trabalhadores
e seus aliados, que mais uma vez, colocam sob suspeita a conduta do
presidente do Supremo Tribunal Federal.
Agora o novo alvo de algumas facções petistas, ligadas aos mensaleiros,
tem nome, sobrenome e família, o Juiz Bruno Ribeiro. Propagam e
questionam se a ”escolha” de Joaquim Barbosa pode ser considerada justa
em relação aos presos do mensalão. Após substituir o juiz Ademar de
Vasconcelos, o novo juiz começou a ser alvo de insinuações maldosas.
A sociedade precisa ficar atenta às posturas, que alguns, passarão a
adotar contra o juiz que será responsável pelos presos do mensalão. As
tentativas de intimidação, e as insinuações maldosas, não são armas
novas, e são usadas contra qualquer pessoa que não esteja alinhada com o
pensamento do grupo que chamo de facção, especialmente no que se
relaciona com o crime do “mensalão”.
Em primeiro lugar, não foi Joaquim Barbosa que ”escolheu“ o juiz Bruno
Ribeiro para cuidar de perto dos mensaleiros. Bruno é Juiz do TJDF e
substituto de Ademar de Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais
do DF. Logo, não caiu de paraquedas e nem foi escolhido por Joaquim
Barbosa.
E qual o motivo do novo juiz se tornar um alvo? Ser filho de um político. Seu pai é Raimundo Ribeiro.
Como em um passe de mágica, antes de qualquer coisa, levantaram a
bandeira da suspeição, de que as suas decisões, se não forem conforme
querem os mensaleiros e as facções, serão fruto de julgamento de exceção
e por razões políticas.
Ser filho de Raimundo Ribeiro, ex-deputado distrital pelo PSDB, é segundo os gigolôs do erário um grande problema.
A facção raivosa, minoria dentro do Partido dos Trabalhadores, é
barulhenta. Ela, juntamente com blogueiros e parte da mídia, alimentados
pelo dinheiro público, resolveram desafiar mais uma vez o Estado
Democrático de Direito? Ou não?
Bruno André Silva Ribeiro por ser filho de um histórico político e ex-distrital do
PSDB/DF, já duvidam maldosamente do caráter de suas decisões, se serão
técnicas, ou políticas.
Engraçado, em tudo isso, é que, para essas facções petistas, o juiz Bruno André Silva Ribeiro deveria se dar por suspeito, por conta das predileções
políticas do pai. Por ser filho de Raimundo Ribeiro questionam se ele
saberá se comportar de forma isenta e livre de supostas pressões do pai?
Já rebuscaram até as redes sociais para crucificar também a sua mãe,
Luci Rosane Ribeiro, que segundo os difamadores, é propagandista de
Joaquim Barbosa e militante assumida anti-PT. A acusação que os
inimigos do povo fazem contra a mãe do juiz, é de que ela, como a
maioria do povo brasileiro, defende a aplicação da lei no julgamento do
mensalão. E sabe o crime que ela cometeu? Nenhum.
Eles são assim. Todos que pensam ou agem em desacordo com os ideais da
facção, são tachados de reacionários, representantes da direita
conservadora e integrantes da elite retrograda existente no Brasil.
Apenas eles, os integrantes da facção, estão corretos. Sãos os
detentores únicos da verdade.
Será que não seria o caso de se declarar impedido? Querem os difamadores.
O ataque petista começou rápido contra Bruno Ribeiro, mas se ele se
mantiver altivo, e certamente, não cederá às pressões de alguns petistas
por tratamento privilegiado, agindo de acordo com a lei, como sempre o
fez, será menosprezado pela claque à serviço da elite petista. Os
achincalhes, no entanto, serão um bom sinal, indicativo de que pretende
interromper as regalias que foram concedidas aos mensaleiros.
As contradições e inconsistências do discurso oportunista de parte desses petistas e de seus alinhados, são óbvias.
O juiz Bruno André Silva Ribeiro, dizem os que o conhecem, é avesso à política. É
um operador da justiça que age dentro da técnica, e dentro do que lhe
permite a lei. Foi assim que agiu, até agora, nos casos que lhe foram
distribuídos.
Bruno Ribeiro, não é juiz nomeado ao bel prazer da facção que está no
poder. É preparado, concursado, integrante do TJDFT, e agora passa a
comandar a execução penal dos mensaleiros. É reputado como um juiz
promissor, estudioso, que aos 34 anos já foi procurador da Fazenda
Nacional, pelos petistas é considerado rígido, daqueles que querem fazer
cumprir a lei, e que não incorporou velhos ranços e preconceitos que
contaminam o Judiciário brasileiro. Bruno Ribeiro é acusado e temido,
segundo seus acusadores, por ser considerado mais rígido do que Ademar
de Vasconcelos.
Mas a facção que antes atacava o presidente do Supremo, não se cansa de
buscar falhas inexistentes nos atos de Joaquim Barbosa, a quem alcunham
de ser o grande representante da elite brasileira. Fazem questão de
esquecer que Barbosa nunca integrou a elite brasileira. Um garoto pobre e
negro que venceu os obstáculos da vida com esforço próprio, e que nada
deve a elite brasileira. Talvez por isso ousem achincalhá-lo.
Essa minoria criminosa não está sozinha.
Não foi para mim novidade ler nos jornais, que após ser chamado à
responsabilidade por José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, o
ex-presidente Lula confidenciou a amigos o seu arrependimento, e não
esconde sua irritação com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, no caso
do mensalão. A amigos que estiveram com o ex-presidente nos últimos
dias, suas críticas deixaram de ser veladas, e ele passou a ser
categórico, revelando que o maior equívoco que cometeu na Presidência,
foi de indicar Barbosa para ministro do Supremo.
Vejamos como o raciocínio é casuísta. Dias Toffoli foi nomeado por
Lula, do PT. Foi filiado ao PT. Na época do mensalão, era subordinado a
José Dirceu, réu do mensalão. Nenhum petista achou que ele devesse se
afastar do caso. É diferente de Bruno Ribeiro, que não tem a mão macia
do PT, a afagar seus cabelos.
Ricardo Lewandowski, o revisor da ação penal, é amigo pessoal de Lula e
de D. Marisa Letícia, amigos também da mãe do ministro, desde os tempos
do interior de São Paulo. Conhecia e mantinha relações pessoais com boa
parte dos réus. Nenhuma facção do PT bradou que ele era suspeito. E
logo ele, que para alguns, muitas vezes, se comportou no julgamento mais
como advogado do que como magistrado. Também é diferente de Bruno André Silva Ribeiro, que tenho quase certeza absoluta que nem conhece Lula e nem D.
Marisa, eles tenho certeza absoluta, não conhece a mãe de Bruno, Luci.
Bruno André Silva Ribeiro |
No desespero, de verem cair definitivamente por terra, os planos de
indução da opinião, propagam aos quatro cantos, que corre-se o risco de
que o julgamento seja manchado de vez pela politização.
Por fim, quanto à suposta influência de Joaquim Barbosa junto ao
presidente do TJDFT, não há. Ela não existiu, a substituição se deu por
caráter técnico e dentro das normas regimentais dos Tribunais.
Digo isso aos imbecis que atacam sem conhecimento da causa, que se
houvesse influência no TJDFT, o resultado poderia ser outro, Dácio
Vieira, seu presidente, é muito próximo ao Senador José Sarney, que é
aliado dos petistas.
A cantilena petista faz doer aos ouvidos e a alma, mas são palavras
vazias, jogo de retórica dos que ainda não se acostumaram com a vida
democrática, e que querem transformar o Brasil em outra Cuba ou
Venezuela.
Estamos na torcida para que o novo magistrado não se deixe intimidar, e
aplique a lei com isonomia, sem a concessão de privilégios,
incompatíveis com a sociedade justa e igualitária que queremos
construir.
Fonte: Edson Sombra.
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