Apesar de irmãos, o futuro patrão de José Dirceu,
o empresário Paulo Abreu e o presidente nacional do PTN, José de Abreu,
mal se falam e têm interesses antagônicos. Em São Paulo, Paulo é dono
da rádio Tupi AM e FM, José de Abreu é proprietário da Atual AM, e já
foi deputado federal. A origem do conflito familiar teria sido a divisão
de patrimônio. Quem sempre militou na política foi José de Abreu, e foi
seu prestígio que garantiu ainda no período do regime militar as
primeiras concessões de rádio para São Paulo.
Arrependido
Paulo
Abreu estaria arrependido de ter concordado com seus advogados, Antonio
Almeida de Castro e Sigmaringa Seixas, em dar emprego ao ex-ministro
condenado José Dirceu. Atraiu para si os holofotes da mídia nacional e
internacional, e gerou uma revolta de seus funcionários, especialmente
dos gerentes que não ganham altos salários e reclamam de benefícios
trabalhistas. Se pudesse recuar, Paulo Abreu diria para Dirceu arrumar
outro emprego. O preço que ele diz estar pagando está sendo alto demais,
pois agora nem a presidente Dilma nem a Anatel nem o Ministério das
Comunicações poderão atender aos seus pleitos.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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