Além
de correrem riscos de serem baleados ou sofrerem acidentes, agora não
podem contar com o plano de saúde. Um verdadeiro descaso”, criticou
Eliana Pedrosa
A deputada Eliana Pedrosa
(PPS) cobrou nesta última terça-feira, 26, explicações sobre o corte no
plano de saúde dos policiais militares do Distrito Federal. Com o
quadro de detalhamento de despesa do Fundo de Saúde da Polícia Militar
em mãos, a parlamentar afirmou não ser possível que a corporação fique
dois meses sem atendimento em hospitais credenciados da rede privada.
Segundo
dados do Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO), o Fundo de
Saúde da PM havia empenhado 32,9 milhões em novembro. Deste total,
apenas R$ 3,6 milhões foram repassados a hospitais credenciados. Chamou
atenção de Eliana Pedrosa o fato de os outros R$ 29,3 milhões terem sido
empenhados para o próprio Fundo de Saúde da PM. “O que está acontecendo
na gestão deste Fundo? Como pode um fundo empenhar para ele próprio? Ao
que parece existe uma caixa preta nesta gestão. Quem paga com isso são
os policiais que nos protegem diariamente. Além de correrem riscos de
serem baleados ou sofrerem acidentes, agora não podem contar com o plano
de saúde. Um verdadeiro descaso”, criticou Eliana Pedrosa.
A
medida do governo está sendo informada aos hospitais credenciados desde
esta segunda-feira (25). O contingenciamento de gastos vale, pelo
menos, até o dia 31 de dezembro. Para Eliana Pedrosa, o governo deve
mandar com urgência um projeto autorizando remanejamento de recursos
para que os policiais não fiquem sem atendimento. Hoje, o Fundo de Saúde
da PM atende cerca de 90 mil pessoas, entre policiais militares ativos,
inativos e familiares.
Fonte: Guardian Notícias - redacao@guardiannoticias.com.br
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