Novo endereço – Ex-assessor especial de Gleisi Hoffmann, o pedófilo Eduardo Gaievski,
preso no mês de agosto em Foz do Iguaçu e que estava detido em Curitiba
pela suspeita de praticar 40 crimes sexuais (entre eles, 28 estupros de
menores, 17 contra menores de 14 anos), foi transferido na tarde de
quinta-feira (24) para a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. A
transferência ocorre depois de intensa movimentação do PT nos meios
jurídicos, como forma acalmar Gaievski e impedir que cumpra as ameaças
de falar tudo o que sabe sobre os bastidores financeiros do Partido dos
Trabalhadores. Gaievski foi prefeito da cidade de Realeza e teria
informações explosivas sobre como o PT recolhe “recursos não
contabilizados” para suas campanhas políticas.
Francisco
Beltrão fica a apenas 70 quilômetros do Paraguai, destino do plano de
fuga de Gaievski antes de ser capturado, em Foz do Iguaçu, pela Polícia
Civil do Paraná em agosto passado. As fugas da Penitenciária estadual de
Beltrão não são incomuns. Em julho último, 9 presos renderam o
carcereiro que estava servindo o café da manhã e fugiram sem maiores
problemas. Nenhum deles foi recapturado.
Se
fugir da cadeia e atravessar a fronteira do Paraguai, Eduardo Gaievski
terá toda a estrutura para viver com conforto, pois no país vizinho tem
parentes e amigos que são grandes proprietários rurais. A transferência
de Gaievski para um presídio de baixa segurança, onde o uso de celulares
e as fugas são comuns, ocorreu em meio a outro escândalo envolvendo o
pedófilo que foi levado para a Casa Civil por Gleisi Hoffmann para
cuidar de políticas relativas a menores do governo federal.
Na
quarta-feira (23), o filho de Gaievski, André Gaievski e o advogado e
secretário de Administração de Realeza, Fernandes Borges, foram presos
pela Polícia Civil quando coagiam testemunhas, mães de vítimas de
Gaievski a quem davam dinheiro para que desistissem das denúncias e
formalizassem novos depoimentos em que inocentavam o estuprador. Tanto o
filho de Gaievski quanto o secretário de Administração de Realeza,
cidade administrada pelo PT, continuam presos.
A
transferência de Gaievski para um presídio a 492 quilômetros de
Curitiba e a 59 quilômetros de suas vítimas é considerada um triunfo do
PT na estratégia para acalmá-lo e impedir que fale o que sabe. Do novo
endereço o pedófilo poderá comandar pessoalmente a intimidação de
testemunhas, a exemplo do que fez em Curitiba logo que foi preso e
levado para o Centro de Triagem de Curitiba, penitenciária de baixa
segurança. Ali, Eduardo Gaievski foi flagrado orientando advogados sobre
como pressionar testemunhas. Transferido para a Casa de Custódia de
Curitiba, cadeia de segurança máxima, entrou em depressão e chegou a ser
internado em ala psiquiátrica.
Quando
voltou para o Centro de Triagem, avisou ao partido que se não fosse
atendido em suas exigências iria “chutar o balde e botar a boca no
trombone”. A ameaça para ter surtido efeito.
Fonte: Facebook
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