O
ex-governador Joaquim Roriz já conta com várias definições, mas também
algumas dúvidas, sobre a campanha do ano que vem. É certo que se
filiará a partido político a tempo de se candidatar, assim como é certo
que pretende estar em uma chapa de oposição ao atual governador e ao PT.
Opção natural tem inconvenientes
Em condições normais, o PMDB seria a opção mais natural para Roriz,
que já pertenceu ao partido e que vem negociando tanto com o presidente
nacional, Michel Temer, quanto com o regional, Tadeu Filippelli. Mais,
Roriz considera o PMDB uma espécie de fiel da balança. Caso mantenha a
atual aliança, será um apoio importante para o PT; caso tenda à
oposição, poderá definir o jogo. Justamente por isso há duplo motivo
para não se filiar. Se a coligação for mantida, Roriz estará emparedado.
Se o PMDB for para a oposição, haverá o risco de uma chapa puro-sangue,
o que raramente é positivo.
Campos congestionados
Dentre os grandes partidos, o PSDB também seria uma alternativa. Só
que o campo dos tucanos está congestionado, com possíveis candidaturas
dos deputados Luiz Pitiman e Izalci Lucas, sem falar na possibilidade de
se adotar uma outra fórmula, já que a construção de um palanque para
Aécio Neves é prioritária. Roriz pode optar por um partido para chamar
de seu. Seria um nanico, como o PRTB ou o PTdoB. Já fez isso no passado.
Há o incômodo, porém, de render pouco tempo de rádio e TV caso o PMDB
não venha. O coringa desse jogo pode ser o PSD.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito /
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