De olho em 2014. Partido de Eduardo Campos convoca reunião de emergência e deve entregar Ministério da Integração Nacional
Pressionado
por setores do PT com a acusação de fisiologismo, o PSB, do
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aliado histórico do
ex-presidente Lula, mas pré-candidato ao Planalto no ano que vem, deve
entregar hoje os cargos que ocupa no governo Dilma Rousseff (PT).
Campos, atendendo também a pedidos de aliados dentro do partido,
convocou para hoje, às 10h30, uma reunião extraordinária da executiva
nacional em Brasília. A pauta é a saída imediata do governo.
Nos bastidores, comenta-se que Dilma, irritada com críticas de Campos
ao governo, só não tomou ainda os cargos a pedido do ex-presidente
Lula, que apostava em uma solução negociada para os atritos
partidários.
Atualmente o PSB comanda o Ministério da Integração Nacional, com o
ministro Fernando Bezerra; e a secretaria dos Portos, com Leônidas
Cristino, afilhado político de Cid Gomes, governador do Ceará; e ocupa
diretorias em empresas estatais, como a Companhia Hidro Elétrica do
São Francisco (Chesf ).
Apoio deve ser mantido
A entrega dos cargos, porém, não significa um rompimento definitivo com o PT, já visando as eleições do ano que vem.
Por meio de sua assessoria de comunicação,
Campos voltou a avisar que 2014 só será discutido em 2014.
Sem deslanchar nas pesquisas eleitorais, onde aparece atrás de Dilma,
Marina Silva (sem partido), e Aécio Neves (PSDB), o governador ainda
não decidiu se irá mesmo se candidatar.
Pelo menos até março do ano que vem, quando essa decisão será
tomada, a bancada do partido no Congresso Nacional, que conta com 29
parlamentares, deverá continuar fazendo parte da base de sustentação
ao governo Dilma.
Fonte: Jornal Metro Brasília
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