Isso
se justifica, segundo Reguffe, porque tão grave quanto o desvio do
dinheiro público são as escolhas erradas de onde se empregar esse
dinheiro, que é a corrupção das prioridades.
“Considero de suma
importância”, afirma Reguffe, “que essa discussão seja feita na campanha
eleitoral, na hora de se escolher o representante em que o eleitor quer
votar, e o Congresso poderia aprová-la no pacote de reforma política
que o Congresso vai oferecer à sociedade”.
“Muitos parlamentares destinam suas emendas a shows e eventos.
Respeito. Mas as minhas estão destinadas para a compra de remédios para
os hospitais públicos, para a construção de escolas em tempo integral.
Independentemente da área a que o Parlamentar resolver destinar suas
emendas, se ele as destinar na campanha e o eleitor votar, ele será um
representante dessas ideias, dentro do princípio da democracia
representativa”.
José Antônio Reguffe, deputado federal pelo PDT/DF.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito
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