A verdade não tem dois lados. Sobre um mesmo fato podem existir várias versões, mas não várias verdade. Verdade é uma só. No processo contra o Deputado Distrital Raad Massouh, este apregoa que age de forma verdadeira e sem contradições. Não é o que revela o relatório do Deputado Joe Valle.
Durante a tramitação do processo ético disciplinar, Raad Massouh dizia
aos jornalistas que era inocente e que queria que todos os depoimentos
fossem colhidos às claras, em sessões abertas. A título de exemplo,
relembre-se reportagem do portal R7 do dia 18 de abril de 2013, que
começava assim: O deputado distrital Raad Massouh (PPL) pediu, nesta
quinta-feira (18), que os depoimentos das testemunhas que serão ouvidas
no processo movido contra ele na Câmara Legislativa sejam realizados em
sessões abertas (relembre aqui)”.
O relatório de Joe Valle revela que não era bem assim. Em um tópico do
relatório de Joe Valle foi versado acerca do indeferimento do pedido de
sigilo dos autos e depoimentos, sigilo pedido pelo deputado distrital
Raad Massouh e indeferido pelo deputado Patrício.
Em outras palavras, diante das câmeras e para os jornalistas, tentando
influenciar a opinião pública, Raad Massouh pedia transparência, portas
das sessões abertas. Nos bastidores, ao contrário, pedia decretação de
sigilo.
A decretação do sigilo foi indeferida em 13 de março de 2013, pelo
corregedor Patrício, que, em sua decisão, destacou que no parlamento
deve imperar a égide da publicidade.
Enfim, o deputado distrital Raad Massouh diante do público é um, nos
bastidores é outro. Para o público, diz ser inocente, que sempre agiu
com lisura, falta saber como foi o comportamento nos bastidores.
Fonte: Blog do Edson Sombra / R7.
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