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domingo, 7 de abril de 2013

Administrações: Buriti já sabe de quem puxar as orelhas

Está prontinha, no Buriti, uma avaliação extremamente priorizada das administrações regionais do Distrito Federal. Soma dois tipos de dados. Há informações objetivas, como as obras em curso, o seu andamento, o número e o peso das que foram concluídas, os investimentos feitos, o número de pessoas beneficiadas. E há também pesquisas de opinião, feitas com moradores de todas elas, sobre o desempenho de seu administrador. Os dados foram tabulados não só por administração, mas também pelas regiões de cada uma delas. 

Administradores mal na foto 

Já houve um exame prévio de todo esse banco de dados, que está devidamente tabulado. Conclusão: na média, os administradores estão mal na foto. Proporção elevada deles luta com índices de reprovação muito mais elevados que os de aprovação. Também se constatou que a avaliação da administração regional costuma superar a dos administradores.

Tem quem se saia bem 

Saíram-se bem na avaliação os administradores do Cruzeiro, Antônio Sabino, com 83% de aprovação, e de Brazlândia, Bolívar Rocha, com 75%. Não por acaso, são regiões que receberam apoio para investimentos, especialmente Brazlândia. Bolívar Rocha foi secretário particular do governador Agnelo Queiroz. Teve 0% de rejeição. Também está bem João Hermeto, da Candangolândia, com 62,5% de aprovação.

Maioria fica abaixo dos 50% 

Grande parte dos demais recebeu índices positivos abaixo dos 50%. José Risomar, de Samambaia, por exemplo, ficou no limite, com 47% de aprovação. Mas sua rejeição é menor. 

Nota baixa nas áreas 

É nas cidades mais pobres do Distrito Federal que as notas baixas predominam. Em Itapoã, 67% dos moradores ouvidos desaprovam a administração. Na Estrutural, a aprovação fica em 16%. Nem sempre, porém, é possível se basear apenas na rejeição e aprovação. Ainda na Estrutural, a desaprovação é de 33%, mas metade dos entrevistados não sabe responder. O Sudoeste está entre as administrações com menor índice de aprovação, apenas 10%. Mas quase 70% dos entrevistados afirmam que sequer têm dados que permitam fazer uma avaliação. 

Divididas ao meio 

Há ainda as cidades divididas, quase sempre em função das obras em andamento. Assim, nas QNR de Ceilândia o índice de aprovação da administração chega a 92%. Já no Sol Nascente, cai para 27%. Em Santa Maria o racha é ainda mais radical. Na região Sul a aprovação é altíssima. No Norte, quem sobe é a rejeição. 

Fonte: Jornal de Brasília - Do Alto da Torre - Por Eduardo Brito

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