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sábado, 30 de março de 2013

Eleições 2014: Oposição do DF tenta de unir para formar chapa para 2014

Francisco Dutra, Jornal de Brasília

Tentando formar uma chapa majoritária vigorosa na disputa pelo GDF, os partidos de esquerda que se opõem ao governo Agnelo Queiroz estão dispostos a abrir mão da cabeça de chapa. PDT e PSB têm nomes para o cargo de governador, mas os presidentes regionais das duas legendas definiram que a prioridade é a formação de uma coligação competitiva. Seria a forma de aglutinar forças para a sucessão. 

“Nossa coligação para a chapa majoritária será de esquerda. Não queremos montar uma coligação com a possibilidade de vitória. Vamos montar uma chapa majoritária vigorosa para ganhar a eleição em 2014”, afirma o presidente regional do PDT, George Michel (foto). 

DOIS NOMES DO PDT 

Nesse sentido, segundo o presidente regional, a sigla conta com dois nomes potenciais para o cargo de governador: o do deputado federal José Antônio Reguffe e o do senador Cristovam Buarque. “Podemos abrir mão deles em nome de composição mais viável. Estamos falando de uma coligação para governarmos junto com outros partidos”, comenta. 

Posição semelhante é formalizada no PSB. O presidente regional da sigla, Marcos Dantas, garante que o partido busca a construção de uma chapa majoritária com diferentes forças. Seriam PSB, PDT, PPS e PSOL. Segundo Dantas, nestas tratativas os valores para a definição do candidato são a capacidade de aglutinação de forças e a liderança política. 

“É hora de muita conversa e café. Nós estamos trabalhando muito já que o processo eleitoral foi deflagrado antecipadamente desta vez. Mas é preciso muito cuidado. Você não pode dormir no ponto, mas tem que se preocupar emconstruir bases políticas sólidas para o projeto de 2014”, afirma Dantas.

Aliança será de centro-esquerda

Na formação da chapa proporcional, as principais legendas de esquerda apontam para a chance de composições de centro e centro-esquerda. “Ninguém ganha eleição sozinho. Mas para formar coligação é preciso ter identidade. Não se pode descaracterizar a composição”, diz Marcos Dantas, do PSB. Ao lado da coerência política, Dantas considera que a ficha limpa e o compromisso com o projeto de governo da chapamajoritária são atributos indispensáveis para candidatos a cargos parlamentares.

“Nós não temos interesse em eleger deputados de direita que não comungam com os programas dos partidos da chapa majoritária”, emenda Georges Michel. PSB e PDT estão garimpando novos candidatos para cargos proporcionais. Também estão de olho na possibilidade de apoio dos partidos de esquerda participantes do governo Agnelo, mas que estão insatisfeitos.

Fonte: Estação da Notícia

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