Na ambulância do Corpo de Bombeiros a mulher foi medicada. A deputada
informou, durante o plenário, que outros 30 relatos de agressão foram
feitos.
Uma das moradoras teria sido atingida na cabeça pela PMDF (Polícia
Militar do DF) durante a desocupação. Com sangramento forte na cabeça,
ela precisou receber atendimento do Corpo de Bombeiros que acompanha a
ação.
— Uma moradora que estava amamentando uma criança teve gás de pimenta
jogada nos olhos por um policial. Eu sou presidente da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara e quis ir falar com a mulher, que começou a
passar mal, mas os policiais não deixaram. Aí foi um tumulto e começou a
agressão.
Deputada Celina Leão explicou que a agressão ocorreu no momento em que tentou entrar
em contato com uma mulher que acabara de ser agredida pelos policiais.
Na ocasião, os moradores tentaram resistir ao trabalho de desocupação
com faixas e barreiras humanas. Eles afirmam que não têm para onde ir e o
auxílio-aluguel de R$ 408 mensais não estaria cobrindo o pagamento de
nenhum imóvel na região. Os líderes comunitários dizem que o GDF não
quis negociar com ninguém em nenhum momento e que a ordem era somente de
finalizar a ação.
Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Militar do DF informou
que desconhece registros de agressão durante a desocupação e que a ação
foi acompanhada pela imprensa. A corporação sugeriu ainda que a deputada
registre a ocorrência na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à
Mulher).
Uma outra moradora também sofreu ferimentos na perna e contou com ajuda
de amigos e familiares para conter o sangramento ocasionado por conta
da pancada. A deputada disse que até crianças sofreram com a violência
dos policias.
Fonte: R7
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