As obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha não estão sendo vistas com bons olhos pela mídia nacional. SeCopa defende e diz que está tudo na legalidade
Secretaria Extraordinária da Copa diz que estádio não será o mais caro do mundo |
Nas últimas semanas vários veículos de comunicação nacional têm
apresentado matérias sobre as obras do Estádio Nacional de Brasília Mané
Garrincha. Deveria ser normal, já que será um dos sediadores de jogos
da Copa do Mundo de 2014. No entanto, as matérias afirmam que as obras
estão além do que deveria ser e chegam a cogitar que o estádio será o
mais caro do mundo. Afirmação feita pelo portal UOL diz que a Terracap
vendeu área equivalente a 31 campos de futebol para investir em um.
No dia 14 de fevereiro, a coluna de Ricardo Setti divulgou posição do GDF em relação a um texto em que afirma que os gastos com as obras bateram em R$ 1,2 bilhão. No dia seguinte, o portal UOL afirmou que o GDF gastou pelo menos R$ 1,5 milhão em ingressos e não explicou para ninguém. “Após bancar sozinho o R$ 1,5 bilhão da construção do estádio, o GDF resolveu investir em mil ingressos VIP e um camarote fechado para a Copa das Confederações, que começa no dia 15 de junho, com uma partida entre Brasil e Japão. O governo não informou quem receberá as entradas”, dizia o texto. A matéria ainda fez questão de ressaltar que, apenas a compra dos ingressos VIP custará cerca de R$ 1,5 milhão, já que cada entrada sai por, no mínimo, US$ 750.
De acordo com publicação no Diário Oficial do DF do dia 13 de fevereiro, o Banco de Brasília seria responsável pela compra, que ainda não foi efetivada, para a Terracap, que paga a construção e é a dona do estádio. A aquisição das entradas foi decidida pelo Conselho de Administração da Terracap.
No blog do José Cruz, ele afirma que a dois meses da inauguração do estádio Mané Garrincha, os gastos com as obras bateram em R$ 1,2 bilhão. Ele ainda detalhou os gastos e afirmou ter obtido as informações em registros do DODF e pelo gabinete da deputada distrital Eliana Pedrosa. O texto afirma que a situação financeira tem sido preocupante, e por isso, foram retirados R$ 100 milhões de recursos de 13 secretarias, entre elas as da Criança, Educação, Segurança Pública e Fundo de Saúde.
Uma outra matéria garante que o GDF vendeu área igual a 31 campos de futebol para pagar conta do estádio da Copa de 2014. “Na prática, o governo do DF está trocando terras públicas pelo estádio, já que 100% da obra é financiada com recursos da Terracap, empresa responsável pela venda dos terrenos de propriedade do governo.
Fonte: Jornal da Comunidade
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