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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Araponga do grupo de Carlinhos Cachoeira sofre atentado.


O domingo parecia estar tranquilo, quando o araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, foi surpreendido por um tiro de arma de fogo. O disparo atingiu o cachorro que guardava a casa. Dadá levou o animal para o veterinário e fez ocorrência policial para apurar quem fez o disparo.

Há duas semanas, o araponga confidenciou a um amigo que estava preocupado com uma motocicleta que vinha lhe seguindo.

Dadá, como é conhecido o araponga, tornou-se o braço direito do esquema comandado pelo bicheiro Carlos Cachoeira. Funcionário da Delta, empresa responsável pela coleta do lixo no Distrito Federal, Dadá fazia a intermediação do governo do Distrito Federal e a empreiteira.

O contato com o governador Agnelo Queiroz era feito através do policial civil, Marcello Lopes, o Marcelão, o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, e o então chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro. 

Na última semana, o araponga Dadá concedeu uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, quebrando o silêncio e envolvendo a cúpula do GDF no esquema de corrupção comandado por Carlinhos Cachoeira. 

O governador do DF, Agnelo Queiroz, contratou, nos últimos meses, serviços de jornalistas para montar uma estratégia de comunicação, afastando os escândalos que prometiam vir à tona a partir da campanha à reeleição do governo de Brasília.

Fakes foram criados nas redes sociais na tentativa de desqualificar os fatos. Mas, como diz o ditado, os fatos falam por si e mais cedo ou mais tarde emergirá todo o esquema de corrupção envolvendo o bicheiro Carlos Cachoeira. 

Dadá atribui o atentado à retaliação, após a entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

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