O
domingo parecia estar tranquilo, quando o araponga Idalberto Matias de
Araújo, o Dadá, foi surpreendido por um tiro de arma de
fogo. O disparo atingiu o cachorro que guardava a casa. Dadá levou o
animal para o veterinário e fez ocorrência policial para apurar quem fez
o disparo.
Há duas semanas, o araponga confidenciou a um amigo que estava preocupado com uma motocicleta que vinha lhe seguindo.
Dadá, como é conhecido o araponga, tornou-se o braço direito do esquema comandado pelo bicheiro Carlos Cachoeira. Funcionário
da Delta, empresa responsável pela coleta do lixo no Distrito Federal,
Dadá fazia a intermediação do governo do Distrito Federal e a
empreiteira.
O
contato com o governador Agnelo Queiroz era feito através do policial
civil, Marcello Lopes, o Marcelão, o secretário de Saúde, Rafael
Barbosa, e o então chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro.
Na última semana, o araponga Dadá concedeu uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, quebrando o silêncio e envolvendo a cúpula do GDF no esquema de corrupção comandado por Carlinhos Cachoeira.
O governador do DF, Agnelo Queiroz, contratou, nos últimos meses, serviços de jornalistas para montar uma estratégia de comunicação, afastando os escândalos que prometiam vir à tona a partir da campanha à reeleição do governo de Brasília.
Fakes
foram criados nas redes sociais na tentativa de desqualificar os fatos.
Mas, como diz o ditado, os fatos falam por si e mais cedo ou mais tarde
emergirá todo o esquema de corrupção envolvendo o bicheiro Carlos
Cachoeira.
Dadá atribui o atentado à retaliação, após a entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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