Uma mulher religiosa esteve, na
Penitenciária da Papuda, em Brasília, oferecendo paz de espírito ao
bicheiro Carlinhos Cachoeira e ao agente secreto da Aeronáutica,
Idalberto Matias de Araújo, o "Dada". Entre uma oração e outra, a
missionária dava os recados que o governador do Distrito Federal, Agnelo
Queiroz, fazia chegar aos ouvidos do bicheiro e do araponga.
O agente da Polícia Civil de
Brasília, Marcello Lopes de Oliveira, o Marcelão, que fazia a
intemediação entre o governo do Distrito Federal e o grupo do bicheiro
também mandava recados pela missionária. O braço político do esquema de
Carlinhos Cachoeira, que atuava em Brasília, tinha sede no Palácio do
Buriti.
A Polícia Civil de Brasília, subordinada ao governador Agnelo Queiroz, investigou o esquema do contraventor e as relações políticas, que faziam chegar ao governador Agnelo Queiroz.
Pelo visto, o diretor de polícia Jorge Xavier
e sua equipe, escalada de última hora para investigar o esquema do
bicheiro, brincaram, na verdade, de cobra cega e não quiseram enxergar.
Ou não poderiam enxergar, porque o comando do GDF estava totalmente
envolvido com o esquema corrupto, que chegou ao Congresso Nacional via
CPMI do Cachoeira.
Agnelo recebeu ajuda do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. O QUIDNOVI
apurou o esquema criminoso de arapongagem, instalada no eixo
Brasília/São Paulo, onde as vidas de empresários políticos e
jornalistas eram devassadas, sem o menor escrúpulo para atender um
comando político instalado na capital da República.
Edilson Gomes das Neves foi descoberto, com exclusividade pelo QUIDNOVI,
trabalhando como araponga. Abastecia o grupo do bicheiro Carlinhos
Cachoeira e o policial Civil, Marcello Lopes de Oliveira. Este último,
conhecido como Marcelão da Agência Plá de Comunicação e Publicidade, que
possui contratos em estatais do governo do Distrito Federal.
Agnelo Queiroz contratou os serviços de
arapongagem por meio de Marcelão, que representava o GDF, e o "Dada",
conhecido agente de espionagem do serviço de inteligência da
Aeronáutica. O Diretor da Polícia Civil, Jorge Xavier, montou uma
comissão especial de delegados para cuidar dos casos de espionagem em
Brasília. Na verdade, a gaveta do diretor deve estar cheia de dados que,
só agora, por intermédio do desabafo do araponga Dada, começa a vir à
tona o verdadeiro braço político da arapongagem, que, inclusive, chegou
até a bisbilhotar a vida da presidente Dilma Rousseff.
O araponga, descoberto pelo QUIDNOVI interceptava
e-mails e quebrou o sigilo das contas telefônicas do governo do
Distrito FederaL. Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o
araponga Idalberto Matias de Araújo faz revelações bombásticas e
denuncia o governador Agnelo, o chefe de gabinete Claúdio Monteiro e o
agente de polícia civil, Marcello Lopes, o Marcelão de ter monitorado,
com quebra de sigilo, jornalistas e o site QUIDNOVI que trabalhavam na divulgação das mazelas do governador Agnelo Queiroz.
Dadá, como é chamado o araponga, tem
provas contundentes da ligação entre o braço político do GDF e a
quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A imprensa de Brasília, com
laços estreitos com a publicidade do Distrito Federal, através de
Marcelão, não repercute fielmente o fato, assim como a Polícia Civil
também não responsabiliza o comando político do esquema podre que
sobrevive de bisbilhotara vida alheia.
A matéria jornalística, publicada no
jornal Folha de São Paulo, está sendo analisada pelo Gabinete de
Segurança Institucional (GSI), que faz relatórios periódicos entregues
diariamente à presidente Dilma Rousseff.
A Polícia Federal e o Ministério
Público estão intimando, hoje, o araponga Dadá para entregar as provas
que selam de vez o braço político envolvido com o crime em Brasília.
Chega, basta. É hora de tomar providências.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa
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