O Estado de S. Paulo
Um abaixo-assinado feito na internet contra a candidatura de Renan Calheiros (PMDB/AL) à presidência do Senado atingiu nesta quinta-feira, 31, a quase 300 mil assinaturas. Lançada na quinta-feira passada, a petição online pede que os parlamentares escolham um nome “ficha limpa” para ocupar o cargo.
Um abaixo-assinado feito na internet contra a candidatura de Renan Calheiros (PMDB/AL) à presidência do Senado atingiu nesta quinta-feira, 31, a quase 300 mil assinaturas. Lançada na quinta-feira passada, a petição online pede que os parlamentares escolham um nome “ficha limpa” para ocupar o cargo.
A eleição no Senado está marcada para esta sexta-feira, dia 1º de
fevereiro, dia em que organizadores do documento pretendem entregar o
manifesto aos senadores.
Segundo os movimentos anticorrupção que lançaram o documento,
senadores que se opõem à candidatura de Renan se comprometeram a ler o
abaixo-assinado no plenário da Casa se a petição conseguisse reunir os
100 mil nomes. Além do peemedebista, devem concorrer ao cargo os
senadores Pedro Taques (PDT/MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL/AP).
Os mesmos grupos que estão coletando as assinaturas online,
organizaram nesta quarta-feira, 30, um protesto em Brasília. Eles
instalaram baldes e vassouras na frente do Congresso Nacional e
pretendem fazer uma faxina simbólica lavando a rampa do Senado.
Denúncias. A candidatura de Renan deve ser oficializada nesta
quinta-feira pelo PMDB, mas a sua volta à presidência do Senado está
sendo marcada por uma série de polêmicas.
Na semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
encaminhou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal acusando Renan de
apresentar em 2007 notas fiscais frias relacionadas à venda de bois.
O
objetivo do senador era comprovar rendimentos que teriam sido utilizados
para pagar pensão a uma filha que ele teve em um relacionamento fora do
casamento, com a jornalista Monica Veloso. Na época, surgiu a suspeita
de que a pensão teria sido custeada por um lobista. Por causa do
episódio, Renan respondeu a processo de cassação e renunciou à
presidência da Casa em dezembro daquele ano.
Fonte: Estadão
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