O comentarista afirma que os poucos médicos que trabalham sofrem com a falta de leitos, equipamentos, sondas, exames
Faltam
médicos, leitos, equipamentos, tudo. Falta tudo, inclusive o mais
elementar: sondas, luvas fio de suturas no tamanho certo. Gastaram um
dinheirão em informática e os médicos não conseguem acesso a exames de
pacientes faz um mês. Faltam remédios.
No meio desse caos de gestão, apontado pelo promotor da Saúde, é bom registrar o trabalho dos Bombeiros, que dão o primeiro atendimento e os médicos no plantão, que carregam o piano, em número inferior ao necessário e sem meios.
Em um dos principais hospitais do Distrito Federal, o de Taguatinga, a emergência, que comporta 57 pacientes, está com 132, atendidos até no chão. Emergência cirúrgica com médico sozinho na especialidade, tendo que operar com auxiliar de enfermagem. E a nota do governo diz que: “Não há qualquer restrição ao recebimento de pacientes”.
E não é porque é janeiro. Férias são concedidas em todos os 12 meses do ano. Se escalam os substitutos, teriam que pagar hora extra. Como não se quer pagar hora extra, as escalas ficam desfalcadas e os plantões viram essa tragédia.
A propósito, o governador, ao assumir, invocou sua condição de médico e prometeu resolver os problemas da Saúde em 100 dias, tempo em que assumiria pessoalmente a Secretaria da Saúde. E decretou estado de emergência na saúde pública. Já se passaram 740 dias e neste momento, ele está em férias, assim como o Secretário da Saúde.
Fonte: G1/TV Globo Bom dia Brasil
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