PSB anuncia saída da base de apoio do GDF no dia 8; senador Rodrigo
Rollemberg deverá ser candidato a governador em 2014, mas não quer
"precipitar" o debate; para ele, descontentamentos justificam rompimento
de aliança; "Agnelo se distanciou dos partidos de esquerda".
Com o anúncio de rompimento do PSB com o governo do GDF marcado para o
próximo dia 8, as atenções se voltam para o senador Rodrigo Rollemberg.
Poucos duvidam que, com a nova posição dos socialistas, ele venha a se
candidatar ao governo do Distrito Federal em 2014.
Rollemberg aumentou o grau de críticas ao governador Agnelo Queiroz
(PT), mas diz estar preocupado em não "precipitar" o debate sucessório.
"Ainda é muito cedo. Não estamos preocupados com isso", disse ele ao
247. "Quero continuar cumprindo meu mandato de senador".
Na terça-feira (4), o Diário Oficial do Distrito Federal trouxe a
exoneração de Lúcio Valadão, secretário de Agricultura; e de José
Guilherme Leal, presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural (Emater), ambos filiados ao PSB.
"Estamos descontentes e constrangidos", afirmou o senador.
"O
governador Agnelo está se distanciando dos partidos de esquerda como o
PPS, o PDT e o PSB, que ajudaram na campanha, que têm uma história de
lutas no passado. Para mim, é um posicionamento equivocado, fazer
alianças a direita", disse.
Para o senador, "o PSB e PDT deveriam estar no centro das decisões do
governo do DF, mas desde o início não existiu diálogo com o governador. É
só lembrar o que aconteceu com o senador Cristovam, que não pode ajudar
na indicação do secretario de Educação. Por isso, para mim, o governo
dele está fracassando administrativa e politicamente".
O PSB tem outros dois cargos no GDF: a Administração do Lago Norte e a
Secretaria de Turismo. O único deputado distrital da legenda é Joe
Valle.
Mesmo com as críticas, o senador Rollemberg lembra que o PSB não vai
fazer "oposição sistemática" ao governo de Agnelo Queiroz. "Não vamos
fazer uma oposição para inviabilizar projetos. O que for bom para
cidade, seja do executivo, seja do legislativo, vamos apoiar e vamos
votar a favor" explicou.
Fonte: Brasília 247 - Por Juliane Sacerdote
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