Presidenta
do TSE considera ruim para a democracia o descrédito na política e
defende que a mentira eleitoral precisa ser punida como crime
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RIGOR Para Cármen Lúcia, o político que mentir ao eleitor deve ser responsabilizado |
Pela primeira vez na história, uma mulher estará no comando das eleições municipais deste ano.
Com a disciplina de quem cresceu em
colégio de freiras e o traquejo social de quem adora uma boa conversa, a
presidenta do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia,
acompanha pessoalmente cada detalhe do pleito.
Na memória estão os nomes
de uma centena de cidades que receberão reforços de tropas federais
para garantir a segurança e o nome de governadores, para quem telefona
quase diariamente perguntando sobre os preparativos.
Está preocupada com
serviços de telefonia, eletricidade e segurança. “Eu faço o possível
para que tudo saia 100%. A eleição é o ápice da democracia”, diz.
Reconhecida pelo rigor de seus votos em casos de corrupção, Cármen Lúcia
conta nesta entrevista à ISTOÉ que não vai permitir a diplomação de
políticos com a ficha suja, apesar da demora da corte em julgar os
recursos de candidaturas.
Com o processo eleitoral ocorrendo no auge do
julgamento do mensalão, a ministra se diz preocupada com os crimes
cometidos em nome da governabilidade.
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Fonte: Revista ISTOÈ - Edição Nº 2239
Blog do Edson Sombra
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