Secretário
da Casa Civil do Distrito Federal, Swedenberger Barbosa: a aposta do
chefão do PT José Dirceu para suceder Agnelo Queiroz em 2014
Por Wilson Silvestre - Faltando pouco para completar dois anos à frente da gestão do Distrito
Federal, o governador Agnelo Queiroz ainda não justificou os 875.612
votos que recebeu dos brasilienses para “dar maior transparência à
administração pública”. Desde a sua posse, em janeiro de 2011, a
austeridade e transparência anunciadas no discurso de posse continuam
nebulosas em meio a uma gestão insegura e de poucos resultados.
Basta uma ligeira olhada nas pesquisas para constatar o marasmo que
tomou conta do Governo do Distrito Federal. A melhora nos números de
aprovação - algo em torno de 15% -, só foi possível graças à
“intervenção branca” orquestrada pela direção nacional do partido no
início deste ano, quando Swedenberger Barbosa foi indicado para a
chefia da Casa Civil, defenestrando o deputado federal Paulo Tadeu que
acumulava a função como secretário de Governo.
Até aí, tudo normal numa gestão que teve ampliada o número de secretarias para abrigar a colcha de retalhos costurada com duas dezenas de siglas, muitas delas só conhecidas pelo presidente e seus familiares próximos. O que a maioria dos eleitores que votaram em Agnelo não sabe é que um dos arquitetos desta urdidura política chama-se José Dirceu.
“Ele continua sendo a sombra mais importante da corrente Construindo um Novo Brasil que, aos poucos, já dominam mais de 70% do PT”, conta um professor e militante histórico da legenda, prestes a se aposentar. Dirceu tem interesses políticos no Distrito Federal, uma unidade da federação que, mesmo não tendo densidade eleitoral, carrega um simbolismo importante para os petistas. “Desde a conquista da autonomia administrativa, o PT sempre amargou derrotas mudando o cenário a partir da vitória do professor Cristovam Buarque. Graças a ele, o PT pôde se organizar melhor, abrigando nos quadros da administração pessoas qualificadas e que viriam a formar uma nova elite burocrática”, relembra a fonte que pediu para não ser identificada.
Este projeto pode naufragar caso o governo de Agnelo não deslanche. “Dinheiro não falta, o problema é de gestão, por isso, discretamente, petistas de primeira grandeza estão preocupados com o desenrolar do processo que está no Supremo contra Agnelo”. Para a fonte ouvida pelo Jornal Opção na semana passada, José Dirceu controla o coração do governo por meio do secretário da Casa Civil, Swedenberger.
Até aí, tudo normal numa gestão que teve ampliada o número de secretarias para abrigar a colcha de retalhos costurada com duas dezenas de siglas, muitas delas só conhecidas pelo presidente e seus familiares próximos. O que a maioria dos eleitores que votaram em Agnelo não sabe é que um dos arquitetos desta urdidura política chama-se José Dirceu.
“Ele continua sendo a sombra mais importante da corrente Construindo um Novo Brasil que, aos poucos, já dominam mais de 70% do PT”, conta um professor e militante histórico da legenda, prestes a se aposentar. Dirceu tem interesses políticos no Distrito Federal, uma unidade da federação que, mesmo não tendo densidade eleitoral, carrega um simbolismo importante para os petistas. “Desde a conquista da autonomia administrativa, o PT sempre amargou derrotas mudando o cenário a partir da vitória do professor Cristovam Buarque. Graças a ele, o PT pôde se organizar melhor, abrigando nos quadros da administração pessoas qualificadas e que viriam a formar uma nova elite burocrática”, relembra a fonte que pediu para não ser identificada.
Este projeto pode naufragar caso o governo de Agnelo não deslanche. “Dinheiro não falta, o problema é de gestão, por isso, discretamente, petistas de primeira grandeza estão preocupados com o desenrolar do processo que está no Supremo contra Agnelo”. Para a fonte ouvida pelo Jornal Opção na semana passada, José Dirceu controla o coração do governo por meio do secretário da Casa Civil, Swedenberger.
Pode
parecer coincidência, mas numa audiência com a presidente Dilma
Rousseff, em abril, quando veio à tona os contratos da Delta no DF,
Agnelo levou uma bronca dela para que não fizesse nada sem a orientação
de Swedenberger. Reza a lenda que Dilma esbravejava tão alto que era
possível ouvir do corredor. A partir deste episódio, Berger tornou-se o
governador de fato, relegando Agnelo ao papel da Rainha da Inglaterra
Elizabeth II: meramente protocolar.
Dirceu não quer correr o risco de ver o PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli no poder. Foi de Swedenberger a ideia de abortar o contrato da coleta de lixo feito com a Delta no DF. Este era o calcanhar de Aquiles que poderia complicar a vida de Agnelo. Ao contrário da euforia petista, Agnelo tem sobre a cabeça um pedido de processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviado pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Dirceu não quer correr o risco de ver o PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli no poder. Foi de Swedenberger a ideia de abortar o contrato da coleta de lixo feito com a Delta no DF. Este era o calcanhar de Aquiles que poderia complicar a vida de Agnelo. Ao contrário da euforia petista, Agnelo tem sobre a cabeça um pedido de processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), enviado pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Outro
pepino para ser digerido é o caso de escutas clandestino feitas pelo
Gabinete Militar de Agnelo, onde até o vice-governador Tadeu Filippelli
foi bisbilhotado conforme relata Lauro Jardim, da Veja: “Há um mês, o
Núcleo de Combate à Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério
Público de Brasília investiga casos de arapongagem que têm como pivô a
Casa Militar do governador Agnelo Queiroz.
Pelas mãos de arapongas passaram extratos telefônicos de diversas autoridades do DF — incluindo aí Agnelo e seu vice, Tadeu Filippelli — da Câmara dos Deputados e do Senado. (...) Há indícios de que os arapongas tentaram desviar o foco da Casa Militar de Agnelo creditando as quebras de sigilo a blogueiros que fazem oposição ao governo local”.
De fato, José Dirceu tem muito o que se preocupar, pois mesmo mostrando normalidade na administração do DF, começam a aparecer em diversos segmentos organizados da sociedade, características comuns, tanto no campo da esquerda como nos partidos. Todos têm em comum o desencanto com o governo diante dos resultados pífios da gestão Agnelo. O conglomerado de partidos que, na teoria, dão sustentação política ao GDF começam a se movimentar na busca de respostas para os cidadãos afligidos pelas demandas em suas respectivas regiões administrativas.
Pelas mãos de arapongas passaram extratos telefônicos de diversas autoridades do DF — incluindo aí Agnelo e seu vice, Tadeu Filippelli — da Câmara dos Deputados e do Senado. (...) Há indícios de que os arapongas tentaram desviar o foco da Casa Militar de Agnelo creditando as quebras de sigilo a blogueiros que fazem oposição ao governo local”.
De fato, José Dirceu tem muito o que se preocupar, pois mesmo mostrando normalidade na administração do DF, começam a aparecer em diversos segmentos organizados da sociedade, características comuns, tanto no campo da esquerda como nos partidos. Todos têm em comum o desencanto com o governo diante dos resultados pífios da gestão Agnelo. O conglomerado de partidos que, na teoria, dão sustentação política ao GDF começam a se movimentar na busca de respostas para os cidadãos afligidos pelas demandas em suas respectivas regiões administrativas.
Nos
bares da moda ou mesmo no cafezinho da Câmara Legislativa, a indagação
é sobre o tempo que corre célere e até agora, pouco tem sido realizado
conforme o prometido no dia da posse. Conforme lembrou o jornalista
Carlos Honorato no Blog Estação da Notícia: “O chefe da Casa Civil do
DF, Swedenberg Barbosa, pode começar a ser alvo do chamado ‘fogo
amigo’. Segundo alguns petistas, motivos não faltam. Desde que chegou
ao Palácio do Buriti, “Berger” já deixou sem função o ex-secretário de
Governo Paulo Tadeu, hoje “brilhando” na Câmara dos Deputados”.
A estratégia de Diceu é colocar os deputados federais do PT Geraldo Magela e Paulo Tadeu longe da possibilidade serem candidatos ao Buriti em 2014. Esta vaga, pelo menos na cabeça de José Dirceu, está reservada ao pupilo Swedenberg Barbosa. Magela é considerado bom de luta, mas ruim de palanque eletrônico. Pesa sobre ele, na avaliação da turma de Dirceu, a falta de carisma para atrair o voto das massas.
A estratégia de Diceu é colocar os deputados federais do PT Geraldo Magela e Paulo Tadeu longe da possibilidade serem candidatos ao Buriti em 2014. Esta vaga, pelo menos na cabeça de José Dirceu, está reservada ao pupilo Swedenberg Barbosa. Magela é considerado bom de luta, mas ruim de palanque eletrônico. Pesa sobre ele, na avaliação da turma de Dirceu, a falta de carisma para atrair o voto das massas.
Muita
gente acredita que, tanto Magela como Tadeu, dificilmente retornam ao
governo. Quanto ao deputado Paulo Tadeu, eles o consideram imaturo para
aglutinar as forças do PT e seus aliados. O outro problema no caminho
de Swedenberg é o vice-governador Tadeu Filippelli, devidamente
escanteado mas, “perigoso”. Filippelli anda com a pulga atrás da orelha
em relação ao esquema de Dirceu, principalmente com a onda de boatos
que atribuem ao vice, de envolvimento com a Delta. A expectativa é
saber o conteúdo das provas que a Polícia Federal e o Ministério
Público vão mostrar sobre os desmandos feitos pelo grupo ligado ao
governador. “Esta é uma preocupação que a corrente Construindo um Novo
Brasil tem em relação a Agnelo. Soma-se a isso, a compra da mansão por
R$ 400 mil”, resume um petista.
Afastado estes percalços, a turma de Dirceu trabalha para que Swedenberger Barbosa vire de fato, a estrela do PT no DF. O “interventor” a cada dia recebe mais poderes como agora, ao ser de ser designado por Agnelo, gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no âmbito do Governo do Distrito Federal (GDF).
Afastado estes percalços, a turma de Dirceu trabalha para que Swedenberger Barbosa vire de fato, a estrela do PT no DF. O “interventor” a cada dia recebe mais poderes como agora, ao ser de ser designado por Agnelo, gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no âmbito do Governo do Distrito Federal (GDF).
O
possível algoz de Agnelo em 2014 terá uma bolada de R$ 10,32 bilhões
do Governo Federal para construir a imagem de bom gestor, como deseja
Dirceu. Embora deteste ser tutelado, Agnelo não tem como evitar a
influência de Dirceu em seu governo por conta dos dois casos
investigados pelo Ministério Público Federal: o esquema de desvio de
recursos públicos no Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e
supostos pagamentos irregulares feitos a ele, depois que deixou uma
diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em
2010.
Fonte: Jornal Opção
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
ESTES IMUNDOS DO PT NÃO ENTENDERAM AINDA, OU TEM QUE DESENHAR PRA ELES ENTENDEREM ??? O POVO DE BRASILIA NÃO QUER MAIS NINGUEM DO PARTIDO DO PT NO GOVERNO, INDEPENDENTE DE QUEM FOR !! SEJA AGNULO, CRISTOVAM, MAGELA, TADEU, DIRCEU..OU SEJA LÁ QUEM FOR!!! A POPULAÇÃO DE BRASILIA JÁ CANSOU DE VOCEIS, A MASCARA CAIU SEUS PILANTRAS. O TEMPO DE VCS. ESGOTOU NÃO ADIANTA QUERER INVENTAR, QUE NÃO VAI ADIANTAR NOS SIMPLISMENTE CANSAMOS DAS SUAS MENTIRAS. O LUGAR DO ZÉ DIRCEU E DO SEU LACAIO SWEDENBERGER É NA CADEIA. QUADRILHA DE CORRUPTOS.
ResponderExcluir