A QUEDA DE DEMÓSTENES NÃO PODE VIRAR A VITÓRIA DO CINISMO
“O desnudamento do verdadeiro senador goiano não pode levar à conclusão de que política é atividade de bandido. Não é. Ou um dia, não será”
Numa das gravações colhidas pela Polícia Federal nas investigações da Operação Monte Carlo, um integrante da quadrilha de Carlinhos Cachoeira pergunta a um outro, que estava em Brasília: “Então, roubando muito aí?”
Eis aí um resumo cru de quem era a turma do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Até outro dia, Demóstenes era considerado um dos políticos brasileiros mais identificados com o combate à corrupção e com a defesa da moralidade pública.
Até que se descobriu que isso na verdade era apenas a talvez mais bem construída fachada da história da política brasileira. Demóstenes não era nada disso.
Ele era simplesmente um dos representantes no Congresso – pelo que mostram as investigações, não o único, mas o mais destacado deles – de uma organização criminosa.
Uma organização cujos membros, quando se falavam, perguntavam um ao outro se estavam “roubando muito”. Leia mais
Eis aí um resumo cru de quem era a turma do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
Até outro dia, Demóstenes era considerado um dos políticos brasileiros mais identificados com o combate à corrupção e com a defesa da moralidade pública.
Até que se descobriu que isso na verdade era apenas a talvez mais bem construída fachada da história da política brasileira. Demóstenes não era nada disso.
Ele era simplesmente um dos representantes no Congresso – pelo que mostram as investigações, não o único, mas o mais destacado deles – de uma organização criminosa.
Uma organização cujos membros, quando se falavam, perguntavam um ao outro se estavam “roubando muito”. Leia mais
Fonte: Congresso em Foco - 05/04/2012
Blog do Sombra
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