Em manifestações e greves anteriores as dos professores, o Buriti podia colocar a culpa em grupos radicais.
Por exemplo, nos protestos contra o Noroeste dava para culpar porraloucas da UnB, assim como na paralisação do Metrô se apontava para o PSTU.
No caso dos professores, não dá.
Todos os principais articuladores da greve vinculam-se à antiga Articulação, grupo central do PT que ainda detém os cordões do partido. Vai daí que o Buriti... deixa pra lá.
Emparedados - Estrategistas do governo acreditam que os dirigentes do Sinpro caíram em uma armadilha armada por eles próprios.
Até para evitar a ultrapassagem por grupos mais barulhentos – o sindicato terá eleição no ano que vem – começaram a falar cedo demais em greve.
Insistiram no tema, mais e mais vezes, até chegar a campanha salarial.
Agora, na visão do Buriti, estão emparedados entre pressões dos radicais, professores entusiasmados com a greve e a impossibilidade orçamentária de ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Fonte: Eduardo Brito/ Coluna do Alto da Torre/ Jornal de Brasília
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro
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