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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

NESSE REINO VIGORA O "TUDO PELO PODER"


Era uma vez um reino localizado no Planalto Central. Era um reino "normal" com seus reis, barões, viscondes, condes, marqueses, duques e arquiduques. Não vamos nos esquecer dos serviçais, dos lacaios e, é claro, dos bobos da corte. Cada qual com sua função para o bom funcionamento do reino. Você pode estar pensando: E o povo? Claro, havia o povo, mas vamos falar dele mais adiante.

Para que você entenda bem a hierarquia do reino, conheça a escada do poder. Havia a “Nobreza de Toga”, que eram comerciantes ricos que compravam títulos apenas para ir às festinhas do rei. Segundo: “Nobreza Provinciana”. Esta possuía os títulos por hereditariedade e eram os grandes proprietários de terra das velhas famílias. E, ainda, a “Nobreza Palaciana”, reunindo os altos funcionários públicos que recebiam o título por apelo real.

Quanto à hierarquia, na ordem crescente de importância, há o barão (e baronesa), visconde (e viscondessa), conde (e condessa), marquês (e marquesa), duque (e duquesa), arquiduque (e arquiduquesa). Quanto mais elevado o posto na hierarquia, mais próximo do monarca (rei). Mais à frente, está a linha de sucessão ao trono.

O reino era governado pelo rei Agnelus I e pelo arquiduque e vice-rei Filippellis I. Havia, ainda, o duque Paulus Tadelus que atuava como primeiro-ministro do Reino Distrital.

Nossa história começa com a subida ao trono de Agnelus I. O monarca tomou o poder que já durava muitos anos, com o império primeiro pela família Roriz e depois pelo clã dos Arrudas. Acontece que, para subir ao trono, Agnelus foi obrigado a construir muitas alianças com pessoas, digamos, não muito ortodoxas. No entanto, o lema do clã de Agnelus é "tudo pelo poder". O reino era constituído por províncias governadas por prefeitos indicados pelo rei. 

Na verdade, os prefeitos estavam lá, mas quem mandava de verdade eram os bispos.

Não falei dos bispos? Bom, eles eram os fazedores das regras do reino. Eram os donos dos votos que permitiam ou não que o rei governasse com tranquilidade. Via de regra, cada província tinha uma autoridade religiosa. Contundo, havia bispos que dominavam mais de uma província. Também havia as empresas do reino onde os bispos tinham lá a sua força.

Como vemos não é um reino fácil de governar, mas vamos detalhar isso nos próximos capítulos. Aguardem!

Fonte: Atualidade Política DF 
Blog Rádio Corredor por Odir Ribeiro

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