ROBERTO FREIRE |
A oposição brasileira pode ser acusada de tudo, menos de falta de criatividade.
Na campanha, o tucano José Serra disse que Lula estava “acima do bem e do mal.”
Empossada Dilma Rousseff, a oposição pareceu capaz de tudo, menos de se opor.
Aproveitando-se dos tapetes erguidos pelo noticiário, enrolou-se na bandeira da CPI.
Súbito, quando parecia engatar a primeira marcha, o tucanato levou o pé ao freio.
FHC enxergou na pseudofaxina razões para a busca de “convergências” com Dilma.
Em coro, Aécio Neves insinuou a defesa de um tal “pacto pela governabilidade.”
Incomodado, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ergueu a lança.
“É um grave equívoco, que beira o adesismo”, espetou Freire, nesta terça (30).
Referindo-se aos comentários de FHC e aécio, Freire lamentou:
“Afirmações como essas expõem a oposição ao ridículo, ao deboche do PT e ao desdém da presidente Dilma.”
Assim, passada a fase do elogio a Lula, do refresco a Dilma, do surto de CPI…
…E das convergências pactuadas, a oposição passa agora opor-se a si mesma.
Fonte: Blog do Josias de Souza - FOLHA
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