Episódios inéditos relatados pelo irmão de Daniel em sua saga com Agnelo Queiroz.
A empresa União Química que tinha como assessor para assuntos confidenciais do presidente da empresa Fernando de Castro Marques o Sr. Daniel Tavares de Almeida, trouxe à luz histórias no mínimo rocambolescas que tem o alto escalão da República como foco de denúncias.
A sede da União Química em Brasília foi palco de uma discussão que culminou com a demissão de Daniel e que gerou um Inquérito Policial na 33ª DP em Santa Maria - DF.
Na segunda feira dia 26 de julho, eu Edson Sombra, fui ao encontro do irmão de Daniel no Condomínio Residencial Santos Dumont onde fui recebido por Cláudio Tavares.
Cláudio estava indignado com a reportagem veiculada pela Revista Veja onde Agnelo apontava seu irmão como chantagista. Na semana seguinte, a mesma revista publicava uma reportagem baseada nas informações deste blog, onde era confirmado que Daniel estava lotado na Administração de Brasília nomeado pelo próprio governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho.
Cláudio então preocupado com a vida de seu irmão, resolveu contar toda uma história que o envolvia com o atual governador Distrito Federal, Tadeu Filipelli seu vice, um parlamentar da Câmara Federal e outros personagens que chegam a encostar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cláudio é um bem sucedido empresário do ramo de pizzarias com três lojas, uma em Valparaíso, outra em Santa Maria e no Gama - DF “Pizzaria Pança”.
Em conversa, Cláudio prometeu que marcaria uma entrevista a ser gravada em áudio e vídeo com a presença de seu irmão fora de Brasília.
O encontro aconteceu próximo a uma padaria que fica em frente a uma de suas pizzarias, que no momento se encontrava fechada. Entre um cafezinho e outro, ele revelou fatos que causam um misto de perplexidade e revolta.
Na padaria, Cláudio, irmão de Daniel, relatou detalhes do que pode ser a ponta de um iceberg que envolve o ainda governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho na prática de possíveis atos criminosos quando exercia o cargo de diretor da Anvisa:
A conversa:
Cláudio - “Você não conhece Agnelo, você sabia que quando era marcada uma fiscalização na sede da União Química o Agnelo comunicava a eles?”.
Cláudio diz que seu irmão anda muito angustiado, pois não merecia ser tratado como vinha sendo por todos...
Perguntamos então porque Daniel sumiu durante a campanha entre um e outro turno?
Cláudio - “Naquela época, ele queria falar tudo, queria entregar além de todos os documentos que tem, um vídeo que ele fez pelo telefone que usava, mas as primeiras pessoas que ele procurou não demonstraram interesse”.
Cláudio vai detalhando toda a história entre um café e outro. Em certo momento, ele relata a história de um carro que foi doado pela União Química a pedido de Agnelo a um Padre.
Perguntamos qual era o nome do Padre?
Cláudio - “Só um minutinho”.
Cláudio - “ Um dia, ele (Daniel) foi levar R$70.000,00 na casa de Agnelo e este lhe pediu que o acompanhasse até a biblioteca. Você sabia que aquela casa tem um subsolo? É lá que fica a biblioteca de Agnelo. Foi lá que ele (Daniel) a pedido de seu ex-patrão (Fernando Marques) gravou Agnelo recebendo o dinheiro. Tudo o que Agnelo fazia envolvendo a União (Química), envolvia dinheiro. É fácil ver como meu irmão e ele se falavam durante o período em que ele (Agnelo) era Diretor da Anvisa, é só quebrar o sigilo telefônico. Você sabia que teve uma licitação no Ministério da Saúde que iam participar só duas grandes empresas, na documentação exigida, constava um documento que tinha que ser fornecido pela Anvisa, Agnelo só forneceu o da União Química, o da outra empresa só saiu depois da licitação. ”
Perguntamos o nome da empresa e ele diz que a empresa é de Anápolis.
Cláudio - “Certa vez ouve um acerto de um dinheiro entre ele (Daniel) e Agnelo e faltou R$5.000,00, Agnelo disse que precisava do dinheiro, Daniel então transferiu de sua conta para a conta de Agnelo os R$5.000,00 e tem o recibo da transferência”.
Perguntamos: Ele tem foto com Agnelo?
Cláudio - “Não, ele tem foto com o Fernando (Proprietário da União Química) e o Presidente Lula, na época em que se estava trabalhando para implantação aqui da fabrica de insulina. Na campanha, o Dr. Fernando montou uma bomba de gasolina lá no Núcleo Bandeirante que era só para abastecer os carros da campanha do PT, foi muito dinheiro... Lá ainda tem as marcas da bomba.”
Perguntamos a ele porque o irmão havia sumido no período eleitoral?
Cláudio - “Ele queria um dinheiro, pediu dois milhões, ofereceram setecentos mil, ele precisava do dinheiro para sair de Brasília. Ninguém topou. Na época um amigo meu, muito amigo meu, que foi candidato a Deputado Distrital, eu contando esta história para ele, ele disse: porque você não fala com Tadeu Filipelli? E eles se encontraram (Filipelli e Daniel). Daniel me disse que Filipelli respondeu a ele: Não é hora de mexer com isso ainda. E nunca mais apareceu.”
Cláudio - “Mas Daniel não repassou dinheiro só para Agnelo não. Tem uma mulher que ficou no lugar de Agnelo na Anvisa, que também participava.”
Perguntei-lhe porque Daniel sumiu da imprensa depois de ter dado entrevistas a jornalistas?
Cláudio - “Ele foi ameaçado pelo Valmir”.
Perguntamos que Valmir?
Cláudio - “Valmir, Valmir Amaral” referindo-se ao ex-senador Valmir Amaral.
Perguntado por que do depósito?
Cláudio - “É sobre o negócio lá do lote de PróDF, são sete lotes, três de um lado e quatro de outro. Não é um lote só, mas fecharam a rua que passava entre eles, no papel são sete lotes, mas na verdade é um lote só. Rapaz! A exigência para liberação dos lotes, dava mil trezentos e poucas pessoas, parece que era 1500, mas baixou para seiscentos e poucas pessoas, seiscentos e cinquenta acho. É só pegar a documentação lá.”
Cláudio - “Teve um documento desse que ele deixou na mão do Valério, ele entregou ao Valério, o Dr. Valério, mas ele não quis negociar... Achou muito dinheiro... Teve uma vez sabe, que um deputado de Minas pegou um pacote de R$100.000,00 de passagens aéreas da Câmara e vendeu para o Dr. Fernando, até a esposa dele viajou para a Europa com essas passagem. Ela, ele e mais um bocado de gente.” Veja abaixo o documento que o irmão do Daniel se refere e que o blog teve acesso.
Entre um café e outro, Cláudio irmão de Daniel Almeida Tavares contava detalhes que se investigados pelas autoridades competentes, serão facilmente comprovados.
Cláudio - “Este mesmo Deputado, de uma só vez, ganhou da União (Química) três Carros, um deles, quando ele viajava nele capotou e foi perca total, o seguro foi pago em nome da União e depois repassado para o deputado.”
Parecia que o filme ia passando na cabeça de Cláudio, que relatava como se estivesse revivendo os fatos e faz uma revelação:
Cláudio - “Você sabia que o Dr. Alcoforado recebeu R$500.000,00 para defender Agnelo na ação contra o ex-senador Roriz e Gim Argello? O dinheiro foi pago ao Dr. Alcoforado pelo laboratório BIOLAB.”
Cláudio - “É... Dizem que o Daniel é chantagista, mas não é.”
Perguntamos quando então poderíamos falar pessoalmente com Daniel? Cláudio pediu alguns dias enquanto ele colocava a cabeça no lugar e enquanto chegavam todos os extratos bancários de sua conta corrente, para provar as transferências eletrônicas e diz: “Quem foi lá pedir foi até eu, porque o Daniel está devendo no banco sessenta e poucos mil reais.”
Cláudio - “Certa vez ia ter uma fiscalização na União Química e tinha uns produtos que são fabricados aqui, mas não tem liberação da Anvisa para serem fabricados aqui, Agnelo ligou, botaram as caixas de remédios dentro dos caminhões baú, como se estivessem de passagem por Brasília, depois que a fiscalização foi embora, Agnelo ligou desesperado querendo receber o dele. Tá tudo provado, é só quebrar o sigilo do celular.”
Cláudio – “Certa vez Fernando mandou vender uns carros lá na Cidade dos Automóveis, a loja parece que é Wilson Automóveis ou Willian Automóveis, o dinheiro foi depositado na conta de Daniel e depois repassado a Agnelo. É muita coisa que ele tem para contar, mas ele só vai falar com você, não quer mais falar com ninguém. Principalmente com aquele da Época.”
Perguntamos qual da Época?
Cláudio - “Ele não cumpriu com o Daniel, pegou todo o material do Deputado e não fez a matéria. Ele contou tudo sobre o Agnelo, mas queria que saísse primeiro a matéria do Deputado.”
Cláudio - “Sê vai lá na União que tem uma estrada, é uma entrada independente, ela foi construída só para a entrada do Dr. Fernando. Daniel entregou para Maria de Lourdes R$ 200.000,00”.
Pergunto: Que Maria de Lourdes?
Cláudio - “ Maria de Lourdes Abadia, aquela que foi candidata agora.”
Cláudio - “Saiu na revista que Daniel era fantasma. Ele fez curso na escola de governo, ele ia trabalhar todos os dias. Teve um dia que ele falou para o Messias, - As revistas estão me procurando, querem falar comigo - Messias respondeu: Deixa esse povo prá lá, não fala com eles não... Como é que ele era fantasma?”
Perguntamos por que a esposa de Daniel e não tomou posse no cargo para o qual foi nomeada no Governo do Distrito Federal?
Ele disse que ela não ia se meter nessa história e ia cuidar do salão de beleza que ela tem.
Ficamos combinados de marcarmos um novo encontro. Desta vez pediu para ser filmado fora de Brasília, onde iria gravar em vídeo toda a história antes de ir depor no Ministério Público.
Fonte: Redação – Blog do Edson Sombra
A passagem do então Diretor Agnelo dos Santos Queiroz Filho pela Anvisa foi desastrosa e cheia de denúncias.
A empresa União Química que tinha como assessor para assuntos confidenciais do presidente da empresa Fernando de Castro Marques o Sr. Daniel Tavares de Almeida, trouxe à luz histórias no mínimo rocambolescas que tem o alto escalão da República como foco de denúncias.
Daniel é o segundo da esquerda para a direita
Foi durante o Governo Lula que Daniel registrou com provas contundentes os passos que envolvem figurões com irregularidades.
A sede da União Química em Brasília foi palco de uma discussão que culminou com a demissão de Daniel e que gerou um Inquérito Policial na 33ª DP em Santa Maria - DF.
Na segunda feira dia 26 de julho, eu Edson Sombra, fui ao encontro do irmão de Daniel no Condomínio Residencial Santos Dumont onde fui recebido por Cláudio Tavares.
Cláudio estava indignado com a reportagem veiculada pela Revista Veja onde Agnelo apontava seu irmão como chantagista. Na semana seguinte, a mesma revista publicava uma reportagem baseada nas informações deste blog, onde era confirmado que Daniel estava lotado na Administração de Brasília nomeado pelo próprio governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho.
Cláudio então preocupado com a vida de seu irmão, resolveu contar toda uma história que o envolvia com o atual governador Distrito Federal, Tadeu Filipelli seu vice, um parlamentar da Câmara Federal e outros personagens que chegam a encostar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cláudio é um bem sucedido empresário do ramo de pizzarias com três lojas, uma em Valparaíso, outra em Santa Maria e no Gama - DF “Pizzaria Pança”.
Em conversa, Cláudio prometeu que marcaria uma entrevista a ser gravada em áudio e vídeo com a presença de seu irmão fora de Brasília.
O encontro aconteceu próximo a uma padaria que fica em frente a uma de suas pizzarias, que no momento se encontrava fechada. Entre um cafezinho e outro, ele revelou fatos que causam um misto de perplexidade e revolta.
Na padaria, Cláudio, irmão de Daniel, relatou detalhes do que pode ser a ponta de um iceberg que envolve o ainda governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho na prática de possíveis atos criminosos quando exercia o cargo de diretor da Anvisa:
A conversa:
Cláudio - “Você não conhece Agnelo, você sabia que quando era marcada uma fiscalização na sede da União Química o Agnelo comunicava a eles?”.
Cláudio diz que seu irmão anda muito angustiado, pois não merecia ser tratado como vinha sendo por todos...
Perguntamos então porque Daniel sumiu durante a campanha entre um e outro turno?
Cláudio - “Naquela época, ele queria falar tudo, queria entregar além de todos os documentos que tem, um vídeo que ele fez pelo telefone que usava, mas as primeiras pessoas que ele procurou não demonstraram interesse”.
Cláudio vai detalhando toda a história entre um café e outro. Em certo momento, ele relata a história de um carro que foi doado pela União Química a pedido de Agnelo a um Padre.
Perguntamos qual era o nome do Padre?
Cláudio - “Só um minutinho”.
Do seu telefone, ele liga para o irmão Daniel e informa que o Padre é de Taguatinga e o carro era preto.
Cláudio - “ Um dia, ele (Daniel) foi levar R$70.000,00 na casa de Agnelo e este lhe pediu que o acompanhasse até a biblioteca. Você sabia que aquela casa tem um subsolo? É lá que fica a biblioteca de Agnelo. Foi lá que ele (Daniel) a pedido de seu ex-patrão (Fernando Marques) gravou Agnelo recebendo o dinheiro. Tudo o que Agnelo fazia envolvendo a União (Química), envolvia dinheiro. É fácil ver como meu irmão e ele se falavam durante o período em que ele (Agnelo) era Diretor da Anvisa, é só quebrar o sigilo telefônico. Você sabia que teve uma licitação no Ministério da Saúde que iam participar só duas grandes empresas, na documentação exigida, constava um documento que tinha que ser fornecido pela Anvisa, Agnelo só forneceu o da União Química, o da outra empresa só saiu depois da licitação. ”
Perguntamos o nome da empresa e ele diz que a empresa é de Anápolis.
Cláudio - “Certa vez ouve um acerto de um dinheiro entre ele (Daniel) e Agnelo e faltou R$5.000,00, Agnelo disse que precisava do dinheiro, Daniel então transferiu de sua conta para a conta de Agnelo os R$5.000,00 e tem o recibo da transferência”.
Perguntamos: Ele tem foto com Agnelo?
Cláudio - “Não, ele tem foto com o Fernando (Proprietário da União Química) e o Presidente Lula, na época em que se estava trabalhando para implantação aqui da fabrica de insulina. Na campanha, o Dr. Fernando montou uma bomba de gasolina lá no Núcleo Bandeirante que era só para abastecer os carros da campanha do PT, foi muito dinheiro... Lá ainda tem as marcas da bomba.”
Perguntamos a ele porque o irmão havia sumido no período eleitoral?
Cláudio - “Ele queria um dinheiro, pediu dois milhões, ofereceram setecentos mil, ele precisava do dinheiro para sair de Brasília. Ninguém topou. Na época um amigo meu, muito amigo meu, que foi candidato a Deputado Distrital, eu contando esta história para ele, ele disse: porque você não fala com Tadeu Filipelli? E eles se encontraram (Filipelli e Daniel). Daniel me disse que Filipelli respondeu a ele: Não é hora de mexer com isso ainda. E nunca mais apareceu.”
Cláudio - “Mas Daniel não repassou dinheiro só para Agnelo não. Tem uma mulher que ficou no lugar de Agnelo na Anvisa, que também participava.”
Perguntei-lhe porque Daniel sumiu da imprensa depois de ter dado entrevistas a jornalistas?
Cláudio - “Ele foi ameaçado pelo Valmir”.
Perguntamos que Valmir?
Cláudio - “Valmir, Valmir Amaral” referindo-se ao ex-senador Valmir Amaral.
Mais a frente relata a doação de R$200.000,000 que segundo Cláudio, Daniel recebeu a determinação de depositar R$100.000,00 na conta da empresa “Gabinete C”, da irmã do ex-governador Paulo Octávio e de R$100.000,00 em uma das contas do Jornal da Comunidade do empresário Ronaldo Junqueira.
Perguntado por que do depósito?
Cláudio - “É sobre o negócio lá do lote de PróDF, são sete lotes, três de um lado e quatro de outro. Não é um lote só, mas fecharam a rua que passava entre eles, no papel são sete lotes, mas na verdade é um lote só. Rapaz! A exigência para liberação dos lotes, dava mil trezentos e poucas pessoas, parece que era 1500, mas baixou para seiscentos e poucas pessoas, seiscentos e cinquenta acho. É só pegar a documentação lá.”
Cláudio - “Teve um documento desse que ele deixou na mão do Valério, ele entregou ao Valério, o Dr. Valério, mas ele não quis negociar... Achou muito dinheiro... Teve uma vez sabe, que um deputado de Minas pegou um pacote de R$100.000,00 de passagens aéreas da Câmara e vendeu para o Dr. Fernando, até a esposa dele viajou para a Europa com essas passagem. Ela, ele e mais um bocado de gente.” Veja abaixo o documento que o irmão do Daniel se refere e que o blog teve acesso.
Entre um café e outro, Cláudio irmão de Daniel Almeida Tavares contava detalhes que se investigados pelas autoridades competentes, serão facilmente comprovados.
Cláudio - “Este mesmo Deputado, de uma só vez, ganhou da União (Química) três Carros, um deles, quando ele viajava nele capotou e foi perca total, o seguro foi pago em nome da União e depois repassado para o deputado.”
Parecia que o filme ia passando na cabeça de Cláudio, que relatava como se estivesse revivendo os fatos e faz uma revelação:
Cláudio - “Você sabia que o Dr. Alcoforado recebeu R$500.000,00 para defender Agnelo na ação contra o ex-senador Roriz e Gim Argello? O dinheiro foi pago ao Dr. Alcoforado pelo laboratório BIOLAB.”
Cláudio - “É... Dizem que o Daniel é chantagista, mas não é.”
Perguntamos quando então poderíamos falar pessoalmente com Daniel? Cláudio pediu alguns dias enquanto ele colocava a cabeça no lugar e enquanto chegavam todos os extratos bancários de sua conta corrente, para provar as transferências eletrônicas e diz: “Quem foi lá pedir foi até eu, porque o Daniel está devendo no banco sessenta e poucos mil reais.”
Cláudio - “Certa vez ia ter uma fiscalização na União Química e tinha uns produtos que são fabricados aqui, mas não tem liberação da Anvisa para serem fabricados aqui, Agnelo ligou, botaram as caixas de remédios dentro dos caminhões baú, como se estivessem de passagem por Brasília, depois que a fiscalização foi embora, Agnelo ligou desesperado querendo receber o dele. Tá tudo provado, é só quebrar o sigilo do celular.”
Cláudio – “Certa vez Fernando mandou vender uns carros lá na Cidade dos Automóveis, a loja parece que é Wilson Automóveis ou Willian Automóveis, o dinheiro foi depositado na conta de Daniel e depois repassado a Agnelo. É muita coisa que ele tem para contar, mas ele só vai falar com você, não quer mais falar com ninguém. Principalmente com aquele da Época.”
Perguntamos qual da Época?
Cláudio - “Ele não cumpriu com o Daniel, pegou todo o material do Deputado e não fez a matéria. Ele contou tudo sobre o Agnelo, mas queria que saísse primeiro a matéria do Deputado.”
Cláudio - “Sê vai lá na União que tem uma estrada, é uma entrada independente, ela foi construída só para a entrada do Dr. Fernando. Daniel entregou para Maria de Lourdes R$ 200.000,00”.
Pergunto: Que Maria de Lourdes?
Cláudio - “ Maria de Lourdes Abadia, aquela que foi candidata agora.”
Cláudio - “Saiu na revista que Daniel era fantasma. Ele fez curso na escola de governo, ele ia trabalhar todos os dias. Teve um dia que ele falou para o Messias, - As revistas estão me procurando, querem falar comigo - Messias respondeu: Deixa esse povo prá lá, não fala com eles não... Como é que ele era fantasma?”
Perguntamos por que a esposa de Daniel e não tomou posse no cargo para o qual foi nomeada no Governo do Distrito Federal?
Ele disse que ela não ia se meter nessa história e ia cuidar do salão de beleza que ela tem.
Ficamos combinados de marcarmos um novo encontro. Desta vez pediu para ser filmado fora de Brasília, onde iria gravar em vídeo toda a história antes de ir depor no Ministério Público.
Ontem, domingo 31/07/2011, depois de inúmeras tentativas em falar com Cláudio durante a semana, os irmãos sumiram...
Fonte: Redação – Blog do Edson Sombra
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