Segundo Wasny, a insatisfação dos professores, em relação ao governo, é maior no que diz respeito as mudanças no calendário escolar
A oposição vai interferir na crise entre o governo de Rodrigo Rollemberg e os servidores públicos. O deputado Wasny de Roure (PT) deve ser reunir ainda hoje com o secretário de Educação, Júlio Gregório, para pedir que o chefe da pasta e o Buriti voltem atrás na decisão de adiar o início das aulas.
O calendário foi alterado no último dia 7 de janeiro, transferindo o início das aulas do dia 9 para o dia 23 de fevereiro.
Segundo Wasny, a insatisfação dos professores, em relação ao governo, é maior no que diz respeito as mudanças no calendário escolar. “Os professores foram pegos de surpresa com o adiamento, pois eles têm uma programação própria, e por isso vou levar ao secretário as preocupações deles”, afirma o distrital, dizendo acreditar que o governo tem sensibilidade para atender a demanda dos docentes.
“Quero ouvir os motivos da alteração e pedir a manutenção do calendário antigo. Acredito que um calendário diferente pode ser discutido para o ano que vem, mas não este”, acredita Wasny.
Falta precisão
O deputado afirma que, por se estar em janeiro, falta análise mais precisa dos problemas a serem enfrentados pela atual gestão. Só a partir do mês que vem haveria efetiva noção dos desafios, quando a cidade voltar a seu funcionamento normal.
O governo aponta como motivo para o adiamento a falta de condições das escolas para receberem os alunos no prazo original, mas Wasny defende que os reparos sejam feitos no decorrer das aulas. “O governo alega que o problema está nas escolas, mas esse é um momento muito difícil para o Distrito Federal. É como no ditado: ‘temos de fazer as coisas enquanto estamos em movimento, pois não dá para parar agora”, conclui.
Saiba mais
A assessoria da Secretaria de Educação informou que está prevista também para hoje uma nova reunião com os professores, para às 15h, o que pode alterar o horário da reunião entre Wasny e Gregório, marcada em princípio para as 16h.
Fonte: Jornal de Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário