Essa nova articulação ocorre após o naufrágio da manobra — o Plano A — que poderia levar um peemedebista à Mesa da Câmara Legislativa e, em consequência, à bancada de apoio ao Buriti. Como o PMDB ficou sem cargos após compor o blocão oposicionista na eleição de presidente da Câmara que deu vitória à deputada Celina Leão, seria preciso abrir uma vaga. Isso se daria com a renúncia do líder do governo, Raimundo Ribeiro, à Primeira Secretaria, cargo mais que cobiçado. Para a vaga iria Robério Negreiros, do PMDB, e se faria a paz.
Espaços só no governo
Coube a um peemedebista telefonar a Raimundo Ribeiro, falando em “gesto de grandeza”. Raimundo Ribeiro, que também é líder do governo Rollemberg na Câmara, até compreendeu o problema. Disse que, se houvesse consenso, não seria empecilho para uma solução. A primeira reação foi negativa, em especial no partido de Ribeiro, o PSDB. Quando a questão chegou aos demais líderes, porém, a resposta foi um sonoro “não”. Na Câmara, o jogo já estava jogado. Se os peemedebistas queriam mais espaços para apoiar o governo, que o governo, se desejasse, abrisse mais espaço.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito.
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