O depoimento do réu e testemunha chave, Miguel Santos Souza, no processo conhecido como 'Operação Shaolin'
da Polícia Civil do Distrito Federal, que deu origem ao escândalo do
Segundo Tempo, que levou a queda do então Ministro dos Esportes, Orlando
Silva, envolvendo também, Agnelo Queiroz, quando estava a frente da
pasta teve revelações bombásticas veio a tona.
Miguel
Santos principal testemunha e réu no processo disse gravado em áudio e
vídeo como era desviado os recursos do Ministério do Esporte e também os
pagamentos de propinas para o então ministro Agnelo Queiroz. Miguel
acompanhado de mais três testemunhas disse no escritório do advogado
Laerte Bessa que Agnelo está a sua procura para dar de 2 a R$ 6 milhões
pelo silêncio, disse também que prefere denunciar ao Ministério Público
numa delação premiada e pede R$ 6 milhões para segurança dos delatores
para de esclarecer tudo o que se passou no período em que Agnelo era
ministro
As
testemunhas endossaram o que Miguel disse e também acrescentaram a
Polícia Federal os modos operantes do bando. Miguel buscou um escritório
de advocacia para gravar depoimento em troca de dinheiro para sumir das
vistas de Agnelo, temendo risco de morte.
Os
depoimentos já constam em áudio e vídeo no processo que tramita no
Superior Tribunal de Justiça (STJ) onde Agnelo tem foro privilegiado,
caso Agnelo seja derrotado nas eleições de outubro passa a ser réu comum
a partir de 1 de janeiro de 2015, correndo sério risco de ir para a
prisão.
Assista
ao vídeo em que Miguel Santos Silva e outras testemunhas foram gravados
sem perceber a existência da câmera. Miguel diz na gravação como Agnelo
recebia propina no Ministério dos Esportes e cita também o soldado João
Dias Ferreira protegido por Agnelo e responsável pela queda do então
ministro Orlando Silva. A Revista QuidNovi vai publicar com
exclusividade apartir de hoje todo o inquérito da 'Operação Shaolin' da Polícia Civil do DF que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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