O grande temor das empreiteiras que abastecem o esquema político de corrupção é a delação premiada do doleiro paranaense Alberto Youssef,
preso durante a operação Lava Jato da Polícia Federal. O doleiro já é
conhecido pelo juiz Sérgio Moro, como o maior operador de evasão de
divisas usando o dinheiro sujo de corrupção e ate narcotráfico.
Youssef operou também o chamado mensalão PT coordenado pelo publicitário Marcos Valério. A delação premiada do doleiro Youssef vai trazer a baila o nome de Haroldo de Meira Rego,
conhecido como Pororoca, responsável pelas operações financeira entre
as estatais, fundos de pensão e os paraísos fiscais usados no mensalão.
Youssef
era o doleiro que enviava os recursos para os paraísos ficais, as
grandes empreiteiras faziam parte deste mecanismo e agora a expectativa
do juiz Sérgio Moro é que o
doleiro venha propor a delação premiada revelando todo o esquema de
lavagem de dinheiro público na continuidade do mensalão.
Se a oposição acredita que a delação premiada de Paulo Roberto será
o suficiente para alcançar o governo petista, ficarão surpresos com a
delação premiada do doleiro, que vai mostrar a continuidade da operação
chamada de mensalão do PT. No escritório do delator no Rio de Janeiro
foi apreendido uma planilha revelada com exclusividade por esta coluna
onde mostrava uma arrecadação junto as empreiteiras 'para financiar campanhas do Partido dos Trabalhadores e da base aliada do governo'.
Toda a operação passa pelo doleiro que fez contatos com representantes de partidos como por exemplo, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Numa eventual vitória da presidente Dilma Rousseff, a oposição poderá pedir o 'impeachment', já que os recursos usados na campanha de Dilma são oriundos de corrupção.
Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.
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