Brasília (DF) – Sandra Quezado
resolveu sair dos bastidores da política, onde atuou durante mais de
vinte anos, na assessoria jurídica do PSDB na Câmara dos Deputados.
Tanto tempo dedicado ao aprimoramento de leis que, hoje, beneficiam a
população, fizeram com que a decisão de Sandra deixasse órfãos os
políticos com quem trabalhou. Perdem os deputados federais do PSDB,
ganha Brasília, que a partir de agora tem a oportunidade de colocar essa
leonina doce no Senado Federal.
Advogada, feminista, carioca, casada e com três filhos já adultos, Sandra Quezado
concorre ao Senado Federal com o número 456 e está prontinha para se
dedicar integralmente a representar a cidade que adotou e por quem é
apaixonada, e fazer muito pelas mulheres que moram nela.
PSDB-Mulher Nacional – Como está sendo a sua transição para a vida pública? O que a levou a se decidir a disputar uma vaga?
Sandra - Na
realidade, a primeira decisão foi do partido. O PSDB me fez o convite
após concluir que a disputa pelo cargo, por uma candidata mulher,
estaria afinada com a proposta de mudança de verdade do Aécio Neves para
o Brasil e de Luiz Pitiman para o Distrito Federal. Honrada com o
convite, vislumbrei a possibilidade de contribuir com a causa feminina e
aí… aceitei. A repercussão da candidatura da “mulher senadora” foi
recebida de forma tão positiva pela população que estou completamente
engajada na campanha, levando a mensagem de que o Distrito Federal pode,
sim, ter uma senadora.
PSDB-Mulher Nacional – Enquanto
a Câmara dos Deputados é a casa do povo, o Senado Federal representa os
estados da Federação. O que você acha que pode ser feito para melhorar
Brasília?
Sandra - Brasília
está com 54 anos. O orçamento total de Brasília em 2013 foi de R$ 29,6
bilhões o que significa um dos maiores orçamentos per capita do país.
Mas, as estatísticas mostram Brasília como a campeã da desigualdade.
Trabalhar para reduzir esses índices e aumentar a qualidade de vida para
todas as pessoas que moram na Capital é dever de todos os
representantes políticos que forem eleitos em outubro deste ano.
PSDB-Mulher Nacional – Nós,
mulheres, somos maioria tanto na população brasileira quanto no
eleitorado, mas estamos em franca minoria na classe política. Por que
essa distorção?
Sandra - Ainda
hoje lutamos contra o fator cultural que nos leva a acreditar que
política é competência dos homens. Apesar de ser uma conquista passo a
passo, o cenário hoje é melhor do que já foi algum tempo atrás. Basta
ver que nem todos os partidos conseguiram preencher a cota de mulheres
que deveriam registrar junto à Justiça Eleitoral. O PSDB conseguiu,
porque através do PSDB-Mulher vem investindo em preparar as mulheres
para atuarem em todos os setores da vida pública.
PSDB-Mulher Nacional – Qual a maior dificuldade que as mulheres enfrentam ao entrar na vida pública?
Sandra - Penso que ultrapassadas as dificuldades de acesso, se as mulheres demonstram competência, elas atuam em igualdade de condições.
PSDB-Mulher Nacional - Quais são as suas principais bandeiras? O que pretende fazer quando chegar ao Senado Federal?
Sandra - Tenho
grande preocupação com a segurança pública, a educação em tempo
integral das crianças, os portadores de necessidades especiais e a saúde
pública. Sonho com o dia em que Brasília será referência no atendimento
à saúde da mulher, onde ela possa ser atendida numa consulta e, se
necessário, encaminhada para o exame no mesmo dia. E, em caso de
diagnóstico grave, que o tratamento seja imediatamente agendado. Quem
tem um orçamento de primeiro mundo, tem que ter um serviço de saúde
equivalente.
Fonte: www.psdb.org.br
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