Assistência psicológica
Caminhando em campanha pelo Araponga, o ex-governador José Roberto Arruda
(foto) foi abordado por um sargento da Polícia Militar. Queria fazer
uma sugestão. Achava que o governo deveria criar em todos os quartéis do
Distrito Federal um serviço de atendimento de emergência aos policiais.
Não se trataria apenas de assistência médica, mas principalmente de
amparo psicológico. Quando o policial sofrer um acidente, se envolver em
confronto, for levado a disparar um tiro, sofrer pressão, ou seja, em
casos fora do padrão, poderia receber ajuda psicológica. Arruda adorou a
ideia. Mandou incorporá-la imediatamente a seu programa de governo.
Com o sonho de consumo
Ser
presidente de partido tem lá suas vantagens. O deputado Roberto
Policarpo concorrerá à reeleição com o mais cobiçado número do partido, o
1313. Na eleição passada, o número ficou com o mais antigo integrante
da bancada, Geraldo Magela, que o deixou vago ao disputar o Senado. A
propósito, o lançamento formal da candidatura de Policarpo ocorre hoje,
com direito a presença do governador Agnelo Queiroz.
Nada de caminhadas
Ganha
uma caixa de bombons Sonho de Valsa quem encontrar o vice-governador
Tadeu Filippelli em uma visita, caminhada ou comício da campanha pela
reeleição. Filippelli chegou a confirmar presença nas ações dos dois
últimos dias. Não apareceu.
Militâncias à beira de um ataque de nervos
À
espera da passeata que o governador Agnelo Queiroz faria em Sobradinho,
enfrentaram-se as militâncias dos candidatos a distrital Doutor Michel,
do PP, e Ricardo Vale, do PT. Embora pertençam à mesma coligação, a
PP/PT, os dois disputam voto a voto o eleitorado da cidade, reduto de
ambos. Com faixas, bandeiras e muita gritaria, as duas militâncias
gritavam slogans, trocavam provocações e vaiavam uma à outra. Tudo,
diga-se de passagem, de forma muito civilizada, sem violências ou
confrontos. Até que Agnelo chegou. A turma de Ricardo Vale acompanhou o
governador. A de Doutor Michel foi-se embora.
Chance perdida de calar a boca
Prevalece
no comitê de campanha do senador Rodrigo Rollemberg a sensação de que a
turma da ex-ministra Marina Silva perdeu uma ótima oportunidade de
calar o bico. Pegou mal, mas muito mal mesmo a divulgação, pela Rede, do
nome dos quatro candidatos a senador comprometidos com seus militantes.
Entre eles estão Heloísa Helena, do PSOL, e o brasiliense José Antônio
Reguffe, do PDT. Fica no ar a ideia de que, caso eleitos, deixarão suas
legendas originais e correrão para a Rede assim que ela consiga
formalizar sua criação como partido. Por isso mesmo pode virar pretexto
para medidas dos próprios partidos contra suas candidaturas.
Pela soltura dos vândalos
A
propósito, a Rede brasiliense divulgou ontem uma nota em que condena
“prisões arbitrárias” e em que avisa: “não podemos tolerar retrocessos
ou cerceamento de direitos democráticos históricos, como da liberdade de
manifestação”. Ao mesmo tempo, critica “os atos inconsequentes de
depredação do patrimônio público que afastam os cidadãos das ruas”. A
confusão permite supor que a Rede espera que não se prendam os vândalos e
que, por uma súbita inspiração divina, eles deixem de depredar e
agredir.
Faroeste caboclo 1
Criou-se
um clima de faroeste no Taquari. Seu ponto mais visível é o roubo a
residências. Só na última terça-feira foram oito assaltos a casas, todos
eles com bandidos armados que fizeram os moradores de reféns e levaram
tudo o que conseguiram carregar. Existem rondas policiais, mas os
criminosos escondem-se em matagais, inclusive no que seria a praça
central do bairro. A coisa está tão grave que os moradores estão se
organizando em grupos para se ajudarem em ações preventivas e para
trocar informações.
Faroeste caboclo 2
Um
dos pontos críticos é a via que liga o Taquari ao Varjão, eventualmente
usada para chegar-se ao Lago Norte ou ao Paranoá. Esburacada e cheia de
curvas, o que exige baixa velocidade, a pista se tornou o paraíso de
assaltantes, que atacam de moto.
Retorno após 16 anos
Morador
de Brasília por longo tempo, após dois mandatos por Roraima — o último
terminou em 1998 e não foi mais reeleito — retornou ao plenário o
ex-senador Odacir Soares. Chegou até a discursar, embora o Congresso
esteja em pleno recesso branco. Havia três senadores no plenário. Após
cumprir seus mandatos pelo DEM, está agora no PP e, como registrou na
tribuna, Odacir Soares substitui o presidente regional do partido, Ivo
Cassol, que se licenciou para participar da campanha no estado. Odacir é
o segundo suplente.
Toda a família
Ivo
Cassol tem bons motivos para se esforçar na campanha. A candidata a
governadora do PP, embora registrada pelo PR, é Jaqueline Cassol, sua
irmã. Quem disputa o Senado pelo partido é Ivone Mezzomo Cassol, mulher
de Ivo. O próprio senador foi cassado pelo Supremo Tribunal Federal após
ser considerado culpado do crime de fraude a licitações ocorridas
quando ele foi prefeito. Continua no mandato — que em tese vai até 2019 —
porque o Senado ainda não procedeu a seu julgamento.
Fonte: Informações Eduardo Britto, Do Alto da Torre - Jornal de Brasília.
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