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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Opinião: Rumo ao fosso 'Luiz Fernando Pacheco'


É flagrante no vídeo protagonizado pelo advogado Luiz Fernando Pacheco no plenário do Supremo Tribunal Federal. A performance do defensor de José Genoíno foi resultado de alguém que ingeriu grande quantidade de bebida alcoólica ou estava sob o efeito de alguma droga ou medicamento. 

Pela sua postura e pela maneira enrolada com que tentava pronunciar as palavras, atropelando a si e aos demais ministros, ficou evidente, também, que a falta de profissionalismo e ética no desempenho da função são elementos comuns, segundo palavra de Joaquim Barbosa, a "grei" que cerca os chamados mensaleiros . A lógica , já dizia Lorde Dunsay, como o uísque, perde seu efeito benéfico quando tomada em quantidades exageradas. 

Bêbado ou drogado o que vai ficando cada vez mais claro é arrogância e o sem cerimônia com que essa turma vem se achegando e pressionando a mais alta Corte do país. Fica claro ainda que a renúncia de Joaquim Barbosa se insere na lógica do próprio ministro de que com um STF quase totalmente montado pelo governo petista, suas chances de julgar com independência vão ficando cada vez mais restritas e distantes. Com o leme quebrado, o melhor é abandonar a nau à deriva. Os vícios corporativistas permanecerão. 

Quanto às ameaças de morte feitas por Luiz Fernando à Joaquim Barbosa, a sociedade aguarda os desdobramentos legais. Outro fato que também vem chamando a atenção no vídeo é que mesmo com a cara de espanto dos demais ministros, diante da interrupção abrupta da sessão, não se ouviu qualquer manifestação de apoio ao colega ameaçado e desrespeitado diante de todos. De todo o episódio fica a certeza também que ao STF não cabe o julgamento de criminosos comuns, mas que antes é preciso acabar, com urgência, com a figura da imunidade parlamentar e de qualquer imunidade que signifique privilégios. 

Fonte: Blog do ARI CUNHA.

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