Divulgada nesta terça-feira (29), a 118ª Pesquisa CNT/MDA aponta queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff.
O percentual caiu de 36,4% - em fevereiro deste ano, data do último
levantamento - para 32,9%. A avaliação negativa aumentou de 24,8% para
30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%.
A
aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para
47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração
de Dilma aumentou de 41% para 46,1%. Esta é a terceira queda
consecutiva na avaliação do governo federal, segundo os levantamentos
divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) – em novembro
de 2013, o índice de aprovação era de 58,8% e de reprovação, 38,9%.
Sobre
as intenções de voto no primeiro turno, na pesquisa estimulada, a
preferência por Dilma caiu de 43,7%, em fevereiro, para 37%, em abril. Aécio Neves
cresceu de 17% para 21,6% e Eduardo Campos de 9,9% para 11,8%. O
percentual dos eleitores que pretendem votar nulo ou em branco passou de
20,4% para 20%.
Em
relação ao segundo turno, diminuiu a diferença entre a atual presidente
e os seus principais oponentes. Em fevereiro deste ano, Dilma tinha
46,6% contra 23,4% de Aécio Neves. No atual cenário, a petista caiu para
39,2% e o candidato tucano subiu para 29,3%. A diferença diminuiu,
ainda, contra Eduardo Campos – em fevereiro, Dilma tinha 48,6% das
intenções de voto e caiu para 41,3%, enquanto o ex-governador
pernambucano cresceu de 18% para 24%.
Dilma
também piorou o seu desempenho no quesito limite de voto. Segundo a
pesquisa, o percentual de entrevistados que votariam apenas na atual
presidente diminuiu de 26,7% para 23,2%. Por outro lado, aumentou o
número de eleitores que não votariam em Dilma de jeito nenhum, de 37,3%
para 43,1%. Outros 29,4%, contra 31,4% em fevereiro, disseram que ela é
uma candidata em que poderiam votar.
Pesquisa
De
20 a 25 de abril, a Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas, em 24
unidades de federação, nas cinco regiões do país. Também foram avaliados
temas como as expectativas dos eleitores sobre temas como economia,
inflação, saúde, educação, segurança e emprego. A margem de erro é de
2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de
confiança. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é
BR-00086-2014.
Fonte: Informações Agência CNT / Odir Ribeiro.
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