O diretório estadual do PT entrou com representação contra o presidenciável Eduardo Campos
(PSB) por suposta realização de campanha eleitoral antecipada. Segundo
nota publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legenda pede
que o tribunal aplique "punição ao político por propaganda
extemporânea".
O
PT alega, na representação, que o jornal Folha de Pernambuco publicou,
em 21 de março, "diversas propagandas eleitorais subliminares ao
representado Eduardo Campos, exaltando sua imagem pessoal
expressamente, enumerando suas realizações políticas de forma clara,
pedindo implicitamente votos e referindo-se ao atual governador como
exemplo de gestor, projetando-se a sua ascensão política em nível
nacional com a pré-candidata Marina Silva".
A
representação traz ainda trechos da publicação que comprovariam "o
intuito eleitoral das publicidades". Uma das matérias apresentadas na
ação fala do desempenho de Campos enquanto governador de Pernambuco: "o
acúmulo de bons resultados verificados ao longo dos quase oito anos do
governo Eduardo Campos transformou o socialista em uma referência
nacional para o enfrentamento de problemas que aparecem perpetuados no
Brasil. Os altos índices de aprovação credenciaram o pernambucano a
candidatar-se à Presidência da República".
"Pela
legislação em vigor, a propaganda eleitoral somente poderá ser feita a
partir do dia 6 de julho do ano da eleição. A Lei prevê multa de R$ 5
mil a R$ 25 mil ao responsável e o seu beneficiário, caso este tenha
conhecimento prévio da mesma.", diz a nota do TSE.
Campos
deixa hoje o governo pernambucano, 7 anos e 3 meses após tomar posse do
cargo. Ele assinou na quinta-feira, 3, a carta renúncia. A transmissão
do cargo para o vice, João Lyra Neto (PSB), está marcada para as 17
horas desta sexta-feira, no Palácio do Campo das Princesas.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário